Pontes diz que há indefinição sobre universidades
Bolsonaro também sugeriu que o general reformado Augusto Heleno ocupe o comando do Gabinete da Segurança Institucional (GSI).
A SGI funciona no 4º andar do Palácio, um acima da sala presidencial. Essa possibilidade, ainda em discussão, alteraria indicações na nova Esplanada, pois Heleno foi anunciado como titular do Ministério da Defesa.
A ideia de o general Heleno ir para o Planalto é permitir que ele esteja constantemente ao lado de Bolsonaro. Se estiver na Defesa, Heleno teria uma agenda específica a cumprir, o que lhe exigiria viajar e ter compromissos relacionados às Forças Armadas. Indicado pelo presidente eleito Jair Bolsonaro para chefiar o Ministério da Ciência e Tecnologia, o engenheiro Marcos Pontes - que ficou conhecido após viajar para o espaço - disse que não foi batido o martelo sobre a ida do ensino superior para a pasta da Ciência e Tecnologia, como chegou a ser anunciado. Ele afirmou que a decisão será tomada pelo futuro ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, e pelo próprio Bolsonaro e evitou se posicionar.
“Existem prós e contras. Há uma associação porque há muita ciência nas universidades, mas há conexão com o restante do ensino que precisa ser analisado”, afirmou, acrescentando que as Comunicações podem não ficar na pasta, como é hoje.
Um de seus projetos para a pasta é propor a mudança de legislação para permitir que universidades públicas recebam recursos da iniciativa privada. Atualmente, o dinheiro tem que passar por fundações ou as doações têm que obedecer uma série de regras, o que acaba desestimulando o aporte.
“A legislação tem que ser revista para permitir que universidades recebam recursos diretamente para investimentos em pesquisa, projetos, patentes que interessem à empresa”.