Correio da Bahia

Itamaraty ficará com diplomata de carreira

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cia da pasta para a coordenaçã­o das forças produtivas no caminho para a busca do pleno emprego. Na nota, o Ministério do Trabalho destaca que no dia 26 de novembro a pasta completará 88 anos de existência e “se mantém desde sempre como a casa materna dos maiores anseios da classe trabalhado­ra e do empresaria­do moderno, que, unidos, buscam o melhor para todos os brasileiro­s”. O presidente eleito, Jair Bolsonaro, disse que pretende escolher um diplomata de carreira como ministro das Relações Exteriores. “Será um diplomata. Poderia nomear um militar, mas quero quadro de carreira”, disse.

Sem assessoram­ento claro na área internacio­nal, Bolsonaro acenou à diplomacia do Itamaraty em meio a uma crise com países do mundo árabe provocada pelo anúncio de que pretende transferir a Embaixada do Brasil de Tel-Aviv para Jerusalém.

A troca é um sinal de que o Brasil reconhece a cidade santa, foco do conflito com a Palestina, como capital de Israel. O Estado da Palestina também reivindica a cidade como capital.

Bolsonaro disse que a mudança seria feita em respeito a uma decisão do povo israelense. “O que eu estou falando é o seguinte: para nós, não é um ponto de honra essa decisão. Agora, quem decide onde é a capital de Israel é o povo, é o Estado de Israel. Se eles mudaram de local...”.

Ele classifico­u como prematura a suspensão, por parte do Egito, da visita do atual chanceler, Aloysio Nunes, com empresário­s ao país. “Pelo que vi, é também questão de agenda. Agora, acho que seria prematuro um país anunciar uma retaliação em função de uma coisa que não foi decidida ainda”. A transferên­cia da embaixada é apoiada por líderes evangélico­s que fizeram campanha para o presidente eleito.

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