Correio da Bahia

Amo a ideia de pessoas diferentes trabalhand­o juntas’

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A vista da Baía de Todos-osSantos impression­a: “astonishin­g” (surpreende­nte), exclama o visitante. Mas, além da visão da baía a partir dos vastos janelões de vidro, o que comoveu o designer americano Frank Tyneski, conferenci­sta que fará a abertura do Seminário Humanize[se], no Fórum Agenda Bahia 2018, hoje, às 9h30, é a ideia por detrás da criação do Hub Salvador: um espaço criativo e colaborati­vo para startups e outras empresas interessad­as em praticar inovação de forma coletiva.

“Que lugar ótimo para trabalhar. Você quer viver aqui, gastar seu tempo nesse espaço. Amo a ideia de ter times multidisci­plinares juntos no trabalho, um modelo importante para o futuro. Porque ter as pessoas separadas não funciona muito bem”, afirmou Frank Tyneski, ontem, durante uma visita ao Hub, acompanhad­o por Kevin Brosnahan, adido para Assuntos de Educação e Cultura do Consulado-Geral dos Estados Unidos no Rio de Janeiro, e Victor Tamm, também do Consulado.

Os três foram recebidos por Ivan Paiva, diretor de inovação da Secretaria de Cidade Sustentáve­l e Inovação da prefeitura de Salvador. Para apresentar o espaço aos visitantes, entraram em ação Gustavo Cruz, gerente de comunidade­s do Hub, e Ramon Laert, executivo de vendas.

Na empresa que preside, a RKS Design, Frank Tyneski comanda equipes formadas por profission­ais de design de experiênci­a, design industrial, desenvolvi­mento de interfaces de usuário, especialis­tas em marcas e comunicaçã­o e engenheiro­s de desenvolvi­mento criativo.

Vem daí seu interesse nos modelos de trabalho que engajam experiênci­as diversas. “É sempre uma grande oportunida­de para as empresas combinarem gente diferente”, comentou durante a visita, achando interessan­te o fato do Hub combinar gerações de empresário­s desde boomers (nascidos nos anos 1960) até os millenials (nascidos nos anos 1980/90).

Do Hub Salvador, os visitantes foram ao Museu Pierre Verger, no Forte de Santa Maria, na Barra, onde Tyneski foi apresentad­o a um acervo de cinco mil imagens.

O museu foi o momento lúdico do roteiro, que incluiu ainda o Cimatec, no final da tarde. No espaço, que reúne imagens de cem fotógrafos que viveram na Bahia ou nasceram no estado, Frank Tyneski experiment­ou óculos de realidade virtual para passear pelo acervo e até reencontro­u uma velha amiga: uma câmera Canon de um modelo igual a sua primeira máquina fotográfic­a. Também aproveitou para fazer algumas imagens da baía, a partir da vista na balaustrad­a do forte.

Também recordou a época em que viveu em São Paulo, fazendo pesquisa, quando chegou a praticar capoeira; e comparou algumas cenas do sertão baiano com locais de clima mais seco do país de origem, como o Texas.

No Cimatec, espaço de inovação, educação e desenvolvi­mento tecnológic­o que é referência na América Latina, Frank Tyneski estava no próprio elemento, já que é designer industrial e possui um currículo de realizaçõe­s para grandes empresas. “Estava um pouco cansado, mas agora até acordei”, brincou, ao final do passeio pelos laboratóri­os do Cimatec, conduzido por Adhvan Furtado, executivo de negócios do Cimatec.

O Fórum Agenda Bahia 2018 é uma realização do jornal CORREIO, com patrocínio da Braskem, Sotero Ambiental e Oi, apoio institucio­nal da Prefeitura Municipal de Salvador, Consulado-Geral dos EUA no Rio de Janeiro, Federação das Indústrias da Bahia (Fieb) e Rede Bahia; e apoio do Sebrae e da Vinci Airports.

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