Correio da Bahia

TUDO IGUAL

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Um Ba-Vi bem jogado. Assim foi o duelo disputado ontem, no Barradão. Sem confusão e com muitos gols, Vitória e Bahia empataram em 2x2. O resultado foi melhor para o tricolor, que se manteve na 11ª posição. De quebra, chegou a dez partidas seguidas sem perder para o maior rival. A maior invencibil­idade do clássico no século 21.

Já o rubro-negro continua na zona de rebaixamen­to, em 17º lugar. Os dois times voltam a jogar na quarta-feira. Enquanto o Bahia recebe o Ceará, na Fonte Nova, o Leão vai visitar o Sport em confronto direto, na Ilha do Retiro, no Recife.

O clássico começou quente. Logo no primeiro minuto, em uma disputa de bola, Léo Ceará atingiu Douglas Grolli no rosto e recebeu cartão amarelo. O centroavan­te rubro-negro, por sinal, foi um dos personagen­s da etapa inicial. Aos cinco minutos, ele foi o autor da primeira finalizaçã­o do Vitória, em bom chute de fora da área, que Douglas defendeu.

Dois minutos depois, o camisa 18 subiu se antecipou à defesa tricolor em cobrança de escanteio de Benítez e estufou a rede com uma linda cabeçada. Melhor no jogo após o gol, o Vitória voltou a assustar em jogada trabalhada pelo lado esquerdo. Benítez fez outro bom cruzamento e Léo Ceará subiu livre, mas desta vez mandou para fora.

Com dificuldad­es para impor o seu jogo, o Bahia cometia muitas faltas e, justamente por essa quantidade, o árbitro deu cartão amarelo para Gregore após ele parar uma jogada no meio-campo.

Aos 20 minutos de bola rolando, o tricolor conseguiu construir a sua primeira boa jogada. Brumado fez o pivô para a chegada de Ramires, que tentou o chute colocado, porém errou o alvo. No lance seguinte, Nino foi lançado na direita e sentiu uma lesão muscular, pedindo substi- tuição imediatame­nte. Bruno entrou na partida.

O Esquadrão foi tomando o controle da partida e aos 35 minutos teve a sua melhor chance na etapa inicial. Ramires cobrou escanteio na marca do pênalti e Grolli apareceu pra cabecear por cima.

O gol, que já estava maduro, aconteceu no lance seguinte. Aos 38, em falta cobrada por Ramires, Nilton apareceu livre na entrada da pequena área, desviou de cabeça e empatou o jogo, sem chances para Ronaldo. Antes do intervalo, o tricolor ainda chegou com perigo em boa jogada entre Ramires, Élber e Léo. O lateral arriscou de fora da área e assustou o goleiro rubro-negro.

As duas equipes voltaram sem mudanças para o segundo tempo. Logo no primeiro minuto, Jeferson afastou mal e Léo arriscou belo chute, que passou muito perto do gol após desvio na zaga. Na sequência do lance, após cobrança de escanteio, a bola ficou para Lucas Fonseca dentro da área. O capitão tricolor driblou o marcador e chutou cruzado, só que a bola explodiu na defesa rubro-negra e depois Arouca afastou.

O Vitória respondeu aos seis minutos, quando Erick recebeu bom passe da direita, cortou para o meio e chutou

Ronaldo, Jeferson, Ramon, Lucas Ribeiro e Benítez (Fabiano); Willian Farias, Arouca (Yago) e Léo Gomes; Erick (Neilton), Léo Ceará e Lucas Fernandes Técnico João Burse

Douglas, Nino Paraíba (Bruno), Douglas Grolli, Lucas Fonseca e Léo; Gregore e Nilton; Élber, Ramires e Zé Rafael (Flávio); Júnior Brumado (Edigar Junio) Técnico Enderson Moreira

Barradão

Gols Léo Ceará, aos 7, e Nilton, aos 38 minutos do 1º tempo; Léo Ceará, aos 21, e Ramires, aos 25 minutos do 2º tempo Cartão amarelo Léo Ceará, Bruno Bispo e Benítez; Gregore, Júnior Brumado, Nilton e Douglas Grolli

Público 21.714 pagantes

Renda R$ 190.868,00

Árbitro Luiz Flavio de Oliveira, auxiliado por Danilo Simon Manis e Miguel Cataneo Ribeiro da Costa (trio de São Paulo) no canto esquerdo de Douglas. A bola saiu pela linha de fundo. O Bahia, no entanto, continuava mais perigoso. Novamente em jogada originada em um escanteio, Grolli disputou pelo alto e a bola sobrou limpa para Brumado chutar colocado e acertar a trave. Enquanto isso, a torcida do Vitória perdia a paciência com Jeferson, que errava demais na lateral.

Aos 15 minutos, João Burse fez a sua primeira mudança, colocando Neilton no lugar de Erick. Com isso, Lucas Fernandes passou a jogar pelo lado direito de ataque. Aos 21, Enderson Moreira trocou Brumado por Edigar Junio. Um minuto depois, entretanto, numa falha grotesca de Douglas Grolli, foi o Vitória que chegou ao segundo gol. Após lançamento longo, o zagueiro tricolor furou ao tentar cortar e a redonda sobrou limpa para Léo Ceará tocar na saída de Douglas e fazer o Barradão explodir.

Mas a festa durou pouco. Aos 27 minutos, em jogada que teve origem num lateral cobrado por Bruno, Ronaldo saiu mal do gol, Edigar Junio tentou de bicicleta e a bola sobrou limpa para Ramires marcar com o pé esquerdo.

Dali pra frente, poucas chances de gol dos dois lados. O Bahia conseguiu segurar o ânimo do rival e o jogo terminou mesmo empatado.

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Gregore eArouca disputam a bola pelo alto. Equilíbrio marcou o clássico Ba-Vi
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