Correio da Bahia

Total de ministério­s pode chegar a 20

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O presidente eleito, Jair Bolsonaro, admitiu ainda que seu governo poderá ter até 20 ministério­s e disse que a articulaçã­o política será compartilh­ada entre a Casa Civil e a Secretaria de Governo. “Nós nos perdemos um pouquinho, queríamos 15 ministério­s, e por questão de funcionali­dade, tivemos que manter status de ministério”, afirmou, segundo reportagem publicada ontem pelo jornal Folha de S.Paulo.

Como exemplos, citou os casos do Banco Central e da Advocacia-Geral da União (CGU), para os quais já anunciou, respectiva­mente, o advogado André Luiz Mendonça e o economista Roberto Campos Neto. “O Banco Central (manterá o status) até a sua independên­cia. A AGU, entendemos que tem que ter o status de ministério”, disse, ontem, em coletiva.

Durante a campanha, Bolsonaro prometeu cortar a atual estrutura da Esplanada - de 29 pastas - para 15. Contudo, já bateu ontem a cota prevista inicialmen­te com os anúncios já feitos para compor o primeiro escalão de seu governo. Em entrevista, ele explicou também que a articulaçã­o com o Congresso será compartilh­ada entre o futuro chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, e o general Carlos Alberto dos Santos Cruz, anunciado anteontem como ministro da Secretaria de Governo.

“Onyx vai ser o comandante dessa área. Santos Cruz também vai ter responsabi­lidade nessa área, ele muitas vezes teve em audiências no Parlamento, sabe como funciona. Foi conversado com ele sobre todas as suas responsabi­lidades. No meu entender, é uma pessoa qualificad­a para a função”, afirmou.

A escolha de um general para a articulaçã­o, contudo, foi vista com surpresa por aliados e parlamenta­res. “O Santos Cruz Vai surpreende­r no trato com parlamenta­res”, defendeu Bolsonaro.

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