Correio da Bahia

E tome confusão

- Giuliana Mancini e agências

Parecia estar tudo certo para o jogo de volta da final da Libertador­es ser em Madri, no próximo dia 9. A decisão havia sido divulgada pela Conmebol na última sexta-feira, anunciando que o jogo seria transferid­o para Santiago Bernabéu, estádio do Real Madrid. Ontem, porém, o River Plate emitiu um comunicado oficial, em que protestava enfrentar o Boca Juniors na Espanha.

Segundo a equipe, há três razões que sustentam a reclamação. Primeiro, que é dos órgãos de segurança pública da Argentina a responsabi­lidade pela falta de segurança nos arredores do Monumental de Nuñez. Foi lá onde aconteceu o ataque contra o ônibus do Boca, no último dia 24. Segundo, 66 mil pessoas compraram o ingresso para o duelo e elas seriam "injustamen­te" lesadas se a partida não acontecer no estádio do clube "em razão da evidente diferença entre a distância e os custos para chegar à sede escolhida".

Por fim, o River disse que "não é compreensí­vel" que o clássico mais importante da Argentina não possa ocorrer no mesmo país que sedia a reunião do G20, cúpula em que líderes das maiores economias do mundo estão reunidos.

Na própria reunião do G20, o presidente da Fifa, o suíço Gianni Infantino, deu pouca importânci­a à reclamação do River. “No futebol, sempre se deve jogar”, disse.

“A Fifa aprovou a decisão (...). Sabemos da rivalidade e do que ocorreu. A Conmebol acredita que não seria correto jogar por aqui (América do Sul). Essa é uma situação excepciona­l”.

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