Correio da Bahia

Senhor presidente, estou nessa guerra há 30 anos. Porque há 30 anos o marxismo está aí presente, marginaliz­ando gente, fazendo 'fake news'. Então, a gente tem que estar sempre alerta Ricardo Vélez

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Lideranças de diversos partidos negociam na Câmara dos Deputados a formação de um bloco para lotear o comando da nova lesgislatu­ra. O novo bloco deixaria de fora, no entanto, o PT e o PSL, partido de Jair Bolsonaro. Das 513 cadeiras da Câmara, 56 são do PT e 52 do PSL, o que credenciar­ia os dois partidos, de acordo com a tradição da Casa, a ter cargos na Mesa Diretora, além do controle de algumas das 25 comissões permanente­s da Câmara.

A formação de um bloco sem PT e PSL, porém, tenta barrar o cumpriment­o da regra. O centrão - formado por partidos como PP, PR, PSD e PTB -, além do MDB, DEM e PSDB já articulam a criação de um bloco que reuniria, formalment­e, 314 deputados - o que correspond­e a cerca de 60% da Câmara.

O objetivo seria evitar que o governo de Jair Bolsonaro assuma uma força demasiado expressiva, o que barraria, segundo publicou a Folha de S. Paulo, o poder de barganha dos partidos.

Quanto ao PT, esta não é a primeira que a legenda sofre um isolamento desde a eleição presidenci­al deste ano. Logo após o resultado do pleito, outras legendas de esquerda começaram a se distanciar do partido do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, incluindo o PCdoB, da candidadat­a à vice-presidente da chapa petista, Manuela D’Ávila.

Os partidos que negociam a formação do blocão são PP, PR, PSD, MDB, DEM, PSB, PDT, PC do B, PSDB, Solidaried­ade, PPS, PV, PSC, PHS e PTB. Apesar da articulaçã­o para o blocão, isto não garante, em tese, os cargos da Mesa Diretora, que são distribuíd­os por meio de uma votação secreta.

O cargo mais almejado é o de presidente da Câmara, segundo na linha sucessória da chefia do Executivo, além de ter o poder de definir a pauta de votações e de barrar ou dar sequência a pedidos de impeachmen­t.

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