Presidente estuda unificar Ibama e ICMBio
Infraestrutura Vai abranger os setores de transporte aéreo, terrestre e aquaviário
Desenvolvimento Regional Ficou com as atribuições dos ministérios das Cidades e da Integração Nacional
Cidadania Vai abrigar as atuais pastas de Desenvolvimento Social, Esportes e Cuultura
Casa Civil
Secretaria-Geral da Presidência da República Ficará com Programa de Parcerias e Investimentos e com a Secom
Agricultura Ficará com a gestão da Funai
Secretaria de Governo
Gabinete de Segurança Institucional (GSI)
AGU Perderá o status de ministério
Banco Central Perderá o status de ministério
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Transparência O Ministério do Meio Ambiente, um dos poucos ainda sem ministro anunciado para a próxima gestão, será alvo de reformulações que prometem colocar o presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) em rota de colisão com ambientalistas. A mais polêmica delas, em estudo pela equipe de transição, é a unificação do Ibama e do ICMBio.
Os dois órgãos são autarquias federais vinculadas ao ministério e dividem o trabalho de fiscalização e preservação do meio ambiente. Mais antigo, o Ibama tem como principal atribuição o licenciamento de obras. O ICMBio gerencia as unidades de conservação federais.
Na avaliação do grupo de Bolsonaro, a pasta do Meio Ambiente precisa passar por enxugamento de despesas e cargos. A equipe de transição acredita haver sobreposição de tarefas entre Ibama e ICMBio.
As medidas de Bolsonaro não ficariam restritas à fusão dos dois órgãos. É cogitada também a transferência para outros ministérios de estruturas que estão hoje no Meio Ambiente, como a Agência Nacional de Águas.
Embora não seja um peso-pesado na Esplanada, o ministério está sendo alvo de uma das mais duras disputas registradas no governo de transição para a escolha do novo ministro. Desde a semana passada, ambientalistas e ruralistas travam uma batalha para conseguir indicar um aliado como ministro.
Do lado dos ambientalistas, o apoio é para que o agrônomo Xico Graziano ocupe a vaga. Ele foi deputado por São Paulo, chefe de gabinete de Fernando Henrique Cardoso e secretário do Meio Ambiente em São Paulo. Graziano tem o apoio das maiores ONGs do setor ambiental.