Correio da Bahia

Varejo baiano tem o quarto ano seguido de queda nas vendas

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PESQUISA O comércio baiano registrou, em 2018, o quarto ano seguido de queda. Segundo o IBGE, as vendas no setor encerram o ano passado com uma retração de 0,1%. No país como um todo, as vendas do varejo cresceram (2,3%) pelo segundo ano consecutiv­o.

Os recuos seguidos no comércio do estado começaram em 2015 (-8%), chegaram a seu ponto mais baixo em 2016 (-12,1%) e se mantiveram, embora com forte desacelera­ção do ritmo de queda, em 2017 (-0,3%) e agora em 2018 (-0,1%).

Na comparação com 2017, embora o volume de vendas em geral tenha fechado 2018 com um leve recuo (-0,1%), a maior parte das atividades do varejo restrito (que desconside­ra as vendas de automóveis e material de construção) teve desempenho positivo na Bahia.

A variação negativa do setor, no ano passado, foi consequênc­ia de quedas nas vendas em 3 dos 8 segmentos investigad­os: combustíve­is e lubrifican­tes (-13,2%); tecidos, vestuário e calçados (-6,6%); e livros, jornais, revistas e papelaria (-15,1%).

“Fechando o quarto ano consecutiv­o em queda (desde 2015) e com a segunda maior retração entre os segmentos, os combustíve­is foram a principal influência negativa para o varejo do estado, em 2018. As vendas dessa atividade caíram em todos os meses do ano passado, refletindo em grande parte a alta nos preços”, informa o IBGE, em nota.

Entre as atividades com cresciment­o nas vendas em 2018, na Bahia, os destaques positivos, em termos de magnitude da taxa, foram para artigos farmacêuti­cos, médicos, ortopédico­s, de perfumaria e cosméticos (13%) e outros artigos de uso pessoal e doméstico (11%). As vendas nos supermerca­dos voltaram a crescer na Bahia após três anos seguidos em retração. PREVIDÊNCI­A O vice-presidente da República, Hamilton Mourão, afirmou acreditar que o texto final sobre a proposta de reforma da Previdênci­a pode ser enviado ao Congresso Nacional na próxima semana. “Julgo que sim, porque os acertos são pequenos. É uma questão mais de decisão só, não do que vai ter que escrever ainda”, afirmou.

O vice de Jair Bolsonaro (PSL-RJ) disse ainda que “o presidente tem que definir alguns aspectos, como a questão da idade, a questão do trabalhado­r rural”. Pontos que, segundo Mourão, “merecem análise de quem vai decidir sobre o assunto”.

Mais cedo, o vice-presi- dente defendeu que o texto da reforma deve levar todos os segmentos da sociedade em consideraç­ão. “A reforma deverá atingir a todos”.

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DIVULGAÇÃO General Hamilton Mourão

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