PCC na segurança máxima
O governo de São Paulo enviou, ontem, o líder do Primeiro Comando da Capital (PCC), Marcos Willians Herbas Camacho, o Marcola, e outros 21 integrantes da cúpula da facção criminosa, do presídio em Presidente Venceslau (SP) para unidades federais em Mossoró (RN), Brasília e Porto Velho (RR).
Marcola é o ultimo grande líder de facção do país a ir para a rede de presídios federais. Lá já estão seu rivais do Comando Vermelho e da Família do Norte; e seus aliados do Terceiro Comando Puro.
À tarde, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, editou portaria que tornou mais rígidas as regras para as visitas sociais aos presos nas cadeias de segurança máxima (veja ao lado).
Desde novembro do ano passado já havia previsão de transferência dos membros do PCC para unidades federais, após a descoberta de um plano de resgate de Marcola e demais integrantes da facção do presídio em Presidente Venceslau.
Sete integrantes do PCC fo- pode ser estendido. Os primeiros 60 dias são de isolamento total.
Marcola e outros criminosos são transferidos para prisões federais
OPERAÇÃO DE GUERRA
Os criminosos foram transferidos por decisão do juiz Paulo Zorzi, corregedor dos presídios, e a pedido do promotor Lincoln Gakiya, do Grupo de Atuação Especial e Repressão ao Crime Organizado (Gaeco), de Presidente Prudente. “Essa é a maior operação já feita. Esperamos desarticular momentaneamente a cúpula da facção”, afirmou Gakyia.
A transferência da cúpula do PCC envolveu praticamente uma ‘operação de guerra’. Em São Paulo, a Polícia Militar bloqueou estradas e usou até um caminhão dos bombeiros para interditar vias; além de colocar mais de 100 mil policiais em estado de alerta.
Em mais de cem unidades prisionais paulistas existe presença do PCC, e todos os presídios de São Paulo passaram por blitze simultâneas para evitar tumultos. O comando da PM alertou toda a