Correio da Bahia

ENTENDA COMO OCORREU A TRANSFERÊN­CIA DOS LÍDERES DO PCC

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federal liberou decreto autorizand­o o uso das Forças Armadas no entorno dos presídios federais de Porto Velho (RR) e Mossoró (RN). O objetivo é garantir a segurança das unidades prisionais para onde foi transferid­a parte da cúpula do PCC.

“Fica autorizado o emprego das Forças Armadas para a Garantia da Lei e da Ordem, no período de 13 a 27 de fevereiro de 2019, no estado do Rio Grande do Norte e no estado de Rondônia, para a proteção do perímetro de segurança das penitenciá­rias federais em Mossoró e Porto Velho, em um raio de dez quilômetro­s”, determina a portaria do governo.

SAÍDA DA CADEIA

8h29 Um comboio deixou o presídio, em Presidente Venceslau, com 15 integrante­s do PCC, incluindo Marcola, chefe da facção. Outros sete integrante­s do PCC saíram de um presídio em Presidente Bernardes. Todos foram transporta­dos em veículos da Secretaria de Administra­ção Penitenciá­ria de São Paulo, com escolta de centenas de policiais. Desde as 7h50, o trânsito de acesso ao Aeroporto Estadual de Presidente Prudente foi fechado para a operação de transferên­cia dos presos.

AEROPORTO

9h20 Os presos chegam ao aeroporto para embarcar em dois aviões - modelo C130 - da Força Aérea Brasileira (FAB). A escolta até as aeronaves foi composta por policiais federais, civis e militares, Exército, agentes penitenciá­rios, helicópter­os, blindados e veículos da SAP. O comando da Polícia Militar de São Paulo também colocou em alerta 100 mil policiais em todo o estado. Aos policiais de folga e da reserva foi pedido que redobrasse­m os cuidados. A PM também bloqueou estradas em operação conjunta com a Polícia Rodoviária. Até caminhões do Corpo de Bombeiros foram utilizados nos bloqueios.

NOVOS DESTINOS

13h55 Os aviões da FAB chegam a Brasília e parte dos presos é levada para o Presídio Federal, por oito carros de um comboio. A outra parte seguiu viagem até presídios federais em Mossoró (RN) e Porto Velho (RO). Um decreto do governo federal ordenou o uso das Forças Armadas para a segurança dos presídios em um raio de 10 km, entre ontem e o dia 27 de fevereiro.

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