Condenado por tortura e abusos
Sentença do padrastro de Eva Luana é de 35 anos e 21 dias
O padrasto da jovem baiana Eva Luana, 21 anos, que comoveu o país após relatar diversos abusos sofridos durante oito anos, foi condenado pela Justiça a 35 anos e 21 dias de reclusão em regime fechado e a um ano e três meses de detenção em regime aberto. A decisão foi publicada anteontem, pelo juiz Ricardo José Vieira de Santana. O processo continua em segredo de Justiça. A defesa do réu irá recorrer da decisão.
Ex-assessor técnico da Secretaria Municipal de Habitação de Camaçari, Thiago Oliveira Alves, 37 anos, foi denunciado pelo Ministério Público do Estado da Bahia (MP-BA) à Justiça e teve a prisão preventiva decretada desde fevereiro. Atualmente, está preso na Cadeia Pública. Ele foi condenado pelos crimes de lesão corporal no âmbito da violência doméstica, tortura e estupro de vulnerável.
Segundo o Ministério Público, as duas sentenças recebidas pelo acusado se devem ao fato dele ter sido condenado por diversos crimes. No regime fechado, ele terá direito à progressão de pena para o semiaberto, conforme as condições estabelecidas pela legislação. Caso progrida para o semiaberto, a pena a ser cumprida pela progressão se somará à condenação de um ano e três meses em regime aberto.
OITO ANOS DE TERROR
A história da estudante de Direito de 21 anos, moradora de Camaçari, na Região Metro