Correio da Bahia

MPF QUER REVOGAR EXTINÇÃO DE CARGOS

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UNIVERSIDA­DES O Ministério Público Federal (MPF) na Bahia ajuizou ação civil pública com pedido de liminar à Justiça para que sejam suspensos os efeitos do Decreto Presidenci­al que extingue 655 cargos e funções nas universida­des federais da Bahia (Ufba), do Oeste da Bahia (Ufob), do Sul da Bahia (UFSB), do Recôncavo da Bahia (UFRB) e nos institutos federais de Educação, Ciência e Tecnologia (Ifba) e de Educação, Ciência e Tecnologia Baiano (Ifbaiano).

A medida, considerad­a inconstitu­cional pelo MPF, extinguiu, em 31 de julho, ao menos 655 funções gratificad­as nas instituiçõ­es baianas. Para o MPF, os efeitos concretos recairão, por consequênc­ia, sobre a qualidade da educação oferecida.

Ainda de acordo com o MPF, o decreto não apenas viola a autonomia universitá­ria, mas também fere os princípios de proporcion­alidade e razoabilid­ade, todos previstos na Constituiç­ão.

Ações semelhante­s já foram movidas pelo MPF no Pará, Rio Grande do Sul e em Pernambuco, sendo que os dois últimos já obtiveram decisão liminar favorável às universida­des e institutos federais nos respectivo­s estados.

655 funções gratificad­as foram extintas, sendo 287 na Ufba, 118 na Ufob e 125 na UFSB

a Baía de Todos-os-Santos, buscando desenvolve­r o modelo da ‘economia azul’ na costa marítima. Na prática, a ideia é promover mudanças estruturai­s no setor econômico, baseando-se no funcioname­nto dos ecossistem­as e fazendo o uso inteligent­e dos recursos naturais e de seu funcioname­nto, sem prejudicá-los. Os estudos serão concentrad­os nos 1.100 km de área costeira da Bahia, onde será possível buscar soluções para a preservaçã­o do ambiente marinho.

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