Correio da Bahia

Brown é da galera

Carreira Mesmo em trabalho solo, artista reuniu muita gente por causa da música

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sua trajetória: o desenvolvi­mento de uma estética multicultu­ral na música e no gestual. Atribui isso ao mestre Pintado do Bongô. “Meu pai é pintor e meu mestre é pintado, Pintado do Bongô. Com todo esse desejo estético da Timbalada, essa vertente [de pintor] teria que fluir e isso aconteceu através de uma performanc­e gestual despretens­iosa”, diz o artista, que faz questão de citar o nome de muitas pessoas que o acompanhar­am em diferentes fases. “A gente está falando de história, e eu não posso esquecer dos outros. Eu não estou sozinho nisso”, explica.

Por isso, evita listar quais lembranças guarda com mais carinho. “Todo caminho que se passa deixa lembranças. Só que elas não podem ser apenas prazerosas, têm que estar no âmbito da gratidão, porque eu fui formado por essas pessoas e por esses ambientes”.

Foi assim com a banda feminina Clara da Lua, criada antes da percussiva Bolacha Maria, e responsáve­l por levá-lo ao teatro pela primeira vez. Foi assim também com a Acordes Verdes, de Luiz Caldas, e com a Mar Revolto, banda com a qual subiu pela primeira vez em um trio elétrico. Foi assim também com os Tribalista­s, grupo formado ao lado de Arnaldo Antunes e Marisa Monte, e que há dois anos voltou a produzir. “Tudo isso foi me amadurecen­do, e me levando ao que mais me interessav­a”, avalia Brown.

E agora, quais os próximos passos? “Há muito a se fazer: eu herdei um bairro de criança, e herdei uma história. Eu estou no lugar inquieto, e que continue sendo assim”, deseja.

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