Casos de dengue aumentam 340% em Salvador
ALERTA Salvador registrou aumento nas notificações de dengue, zika e chikungunya. O relatório foi divulgado pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS) na terça-feira (15) e analisa os dados de janeiro a setembro deste ano em comparação a 2018.
De acordo com a pasta, nos casos de dengue, o aumento foi de 340%. Foram 1.353 registros em 2018 e 5.961 em 2019.
O maior aumento, porém, foi nas notificações de chikungunya: 1.059%. Este ano, foram 1.009 notificações contra apenas 87 casos no ano passado. Em seguida, estão os casos de zika vírus, que pularam de 77 registros no ano passado para 489 aumento de 535%.
Na capital, a situação é considerada um alerta. Ainda segundo o relatório, a cada 100 casas, três têm foco do mosquito Aedes aegypti. Salvador registra também algumas áreas onde o índice de infestação predial chega a ser três vezes maior do que a média registrada para a cidade.
Das três arboviroses, a dengue é a mais conhecida e antiga no Brasil. Os sintomas são febre alta, dor de cabeça, dores no corpo e articulações, prostração, fraqueza, dor atrás dos olhos, erupção e coceira na pele. Nos casos graves, o doente também pode ter sangramentos no nariz e gengivas, dor abdominal, vômitos persistentes, sonolência, irritabilidade, hipotensão e tontura. O paciente deve procurar atendimento médico.
Além dos mutirões de limpeza na capital e da ação dos agentes de endemias, a SMS divulgou que, na semana passada, 800 alunos do ensino fundamental da Escola Subúrbio 360, em Coutos, foram formados como agentes mirins de combate ao mosquito. A ação teve como objetivo envolver as crianças no combate ao mosquito nos bairros e comunidades em que moram. Foram distribuídos jogos, adesivos e informativos.