Governo acusa manifestantes de violência em Barcelona
CRISE NA CATALUNHA Novos confrontos entre a polícia e manifestantes separatistas foram registrados, ontem, em Barcelona, no terceiro dia de protestos após a Justiça espanhola condenar nove líderes de movimentos separatistas catalães pela participação deles na fracassada tentativa de independência de 2017. O premiê espanhol, Pedro Sánchez, ordenou ao governador catalão, o separatista Quim Torra, e aos membros de seu governo, que condenem as manifestações violentas na Catalunha. Sánchez rejeitou a aplicação do Artigo 155 da Constituição - que faria a Catalunha perder a autonomia - ou da Lei de Segurança Nacional, aprovada em 2015, que oferece ao governo "autoridade funcional" para dirigir as ações "em matéria de segurança e ordem pública" diante de uma situação de interesse para a nação.
No final da noite de anteontem, o governo espanhol emitiu comunicado informando que “houve violência generalizada em todos os protestos”. Até agora foram detidas mais de 50 pessoas e dezenas de policiais ficaram feridos.
O executivo espanhol acredita que os distúrbios até agora causados não são fruto de “um movimento pacífico dos cidadãos, mas sim da coordenação de gru
Carrie Lam foi obrigada a abandonar o Parlamento e falar a portas-fechadas, em um pronunciamento transmitido pela televisão. Fora do Parlamento, depois do discurso, um grupo de parlamentares pos que utilizam a violência nas ruas para perturbar a convivência na Catalunha”.
Nas ruas de Barcelona houve mais de uma centena de barricadas incendiadas. Em Tarragona, Girona e Lleida, grupos de manifestantes atacaram a sede das subdelegações.
improvisou uma entrevista coletiva e pediu a demissão de Carrie Lam, acusando-a de ter “sangue nas mãos”, em alusão ao uso de força excessiva da polícia para reprimir a onda de protestos