ESPETÁCULO MOSTROU OS MOMENTOS MAIS MARCANTES DA VIDA DA SANTA BAIANA
quei e senti, não tem como não acreditar na santidade dela”.
Com a entrada do padre Antonio Maria no palco, os fiéis nas arquibancadas aplaudiram com ainda mais força, antes de começaram a cantar junto com ele cada verso de ‘Nossa Senhora’, canção de Roberto Carlos e Erasmo Carlos. Mesmo quem não é católico oficial se emocionou com aquelas vozes pedindo à mãe de Deus, por quem Dulce tinha tanto amor, para cuidar de seus corações. “Sou batizado, mas não costumo ir à igreja. Vim trazer minha mãe, mas essa música é muito sagrada e Irmã Dulce me faz acreditar que com amor e fé, é possível vencer tudo”, disse Ricardo Eloísio, 42.
O padre também leu uma carta em que Roberto Carlos fala sobre os encontros que teve com Irmã Dulce e do quanto se sentia privilegiado por ter conhecido alguém como ela, “que era, é e sempre será muita luz”. A encenação termina com a morte de Irmã Dulce, em 1992 e a transferência da responsabilidade de seu legado à sobrinha Maria Rita, superintendente das Osid, como uma espécie de força e dom femininos para o amor e o cuidado com o próximo.
Sinto muito orgulho dela ser brasileira, nordestina e baiana. Eu vi, toquei e senti, não tem como não acreditar na santidade dela Flora Vidal ex-paciente das Obras Sociais de Irmã Dulce, que se inspirou na trajetória da santa e hoje é voluntária como cuidadora de idosos