Correio da Bahia

NÃO TEM NENHUM MENINO

- Vitor Villar

Após vencer o jogo-treino com o Jacuipense por 3x1 ontem, o técnico Agnaldo Liz conversou com a imprensa e analisou o trabalho do sub-23, que representa­rá o Vitória no Baiano. A estreia é no dia 22, contra o Jacobina, no Barradão.

Sua equipe é jovem e enfrentará no Baianão times de veteranos. Preocupa? Trago um dizer do Felipão:

“menino que já faz menino não é mais menino”. Eles vão participar de um campeonato de profission­ais e eles já têm contratos de profission­ais. É bom que tenham essa oportunida­de e precisam encarar como uma chance única na vida, de disputar o Baiano num grande clube que está em reconstruç­ão.

Mesmo com um time sub-23, o Vitória é favorito?

A grandeza e a história do clube falam por si só. Respeitamo­s as equipes adversária­s, que fazem grande trabalho, mas entramos para decidir o título. Não sabemos contra quem será, mas vamos estar lá. A cada dia vamos nos fortalecer enquanto equipe e vamos buscar a classifica­ção. E aí, passo a passo, com respeito, chegar à decisão. Temos que pensar dessa forma.

A história do clube fala por si só. Respeitamo­s os outros, mas vamos entrar para decidir o título Agnaldo Liz Técnico do sub-23, sobre o desafio de disputar o Baiano com um time jovem

A zaga ainda é um setor frágil do seu time. Busca um reforço para essa posição?

A conversa com a direção é neste sentido, de trazer mais um atleta para compor o nosso elenco (no setor). Nas demais posições estamos satisfeito­s com os atletas que estão compondo o elenco.

Nickson terminou 2019 afastado após más atuações na Série B, mas será seu camisa 10 no estadual. Como pretende recuperá-lo?

É um atleta que está com muita vontade de reverter um quadro que deixou escapar. Ele sabe que já poderia estar em outro patamar. Vai descer para nos ajudar, mas isso não é demérito nenhum. Será um passo atrás para subir melhor lá na frente. Ele será uma referência para os outros meninos por ter experiênci­a no time principal. Ele está consciente desse momento dele.

Como faz para conhecer tantos atletas em pouco tempo? Todos os atletas foram previament­e analisados pela comissão. Fiquei aqui um mês em dezembro fazendo esse trabalho de conhecimen­to, observando vídeos, colhendo as informaçõe­s do nosso analista e do preparador físico. Ter essas informaçõe­s torna mais fácil o trabalho.

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