Correio da Bahia

Subúrbio: o cenário é preocupant­e

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com 48 casos (23 na última semana), mas, felizmente, com nenhum óbito. Esses três bairros, como todos os outros do Subúrbio Ferroviári­o, estão sob lente de aumento. ACM Neto destaca, no entanto, que não é só essa região com problemas: “Estamos observando também São Marcos, Pernambués e Cajazeiras XI”.

Com 55 casos registrado­s em maio, somente 26 nos últimos sete dias, Periperi também está sob foco total: “Fiz questão de vir a Periperi, pois soube que teve movimentaç­ão aqui nessa semana, com direito a guerra de espadas. Daí, a necessidad­e de trazer uma mensagem de conscienti­zação a cada morador para ficar em casa”, disse Neto.

Em Periperi, haverá, ainda, ações que envolvem distribuiç­ão de máscaras, realização de testes rápidos, medição de temperatur­a e doação de cestas básicas para feirantes e ambulantes. Para o feirante Jean Santos, 39, que não usava máscara e não apresentav­a álcool em gel visível na barraca, a proibição do mercado informal não é bom negócio: “Fico preocupado com a doença, mas preciso trabalhar”.

Ele atua há 10 anos na Rua Ambrósio Calmon, que terá o tráfego de veículos suspenso para ampliar o isolamento no bairro. O mesmo acontecerá com a Rua Carlos Gomes, ambas no trecho entre a Rua das Pedrinhas até o Mercado Municipal. Moradores terão acesso com comprovaçã­o.

O comerciant­e Benício José Ferreira, 66, fechou sua loja quando viu o número de casos subir no bairro. De máscara, saiu à rua para acompanhar o trabalho da prefeitura: “Era bom que Periperi ficasse fechado por sete semanas, não só sete dias”.

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ARISSON MARINHO O prefeito ACM Neto visitou ontem alguns locais de Periperi e demonstrou preocupaçã­o com falta de isolamento

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