Obras da Fiol receberão mais R$ 150 milhões neste ano
FERROVIA A Valec, estatal responsável pela construção e administração de ferrovias federais, deve receber, em setembro, R$ 150 milhões a mais para as obras da Fiol (Ferrovia de Integração Oeste-Leste), que serão usados no trecho 2. Foi o que afirmou o presidente da estatal, André Kuhn. A informação foi dada durante o iNFRADebate Live, da Agência iNFRA.
Segundo ele, os investimentos públicos no trecho entre Barreiras, no oeste da Bahia, a Caetité, no sudoeste, vão ajudar a viabilizar a concessão futura dessa ferrovia. “Isso vai permitir o aumento do ritmo de execução. Mês passado executamos cerca de R$ 38 milhões e teríamos condição, hoje, de viabilizar os lotes 5 e 7, com R$ 25 milhões/mês cada. O ritmo está adequado ao cronograma físico-financeiro, prevendo chegar até o fim de 2022, uma execução de 85% da obra. Isso irá viabilizar a concessão”, explicou.
Ainda de acordo com Kuhn, a estatal está apoiando a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) nas respostas a todos os questionamentos feitos pelo Tribunal de Contas da União (TCU) acerca da viabilidade da concessão do trecho 1, entre Caetité e
Ilhéus, no litoral sul baiano.
Com isso, a expectativa é que a liberação para o leilão aconteça dentro do cronograma esperado.
Durante o encontro, Kuhn falou ainda sobre a conclusão das obras da Transnordestina. Segundo ele, em dois meses a Valec deve contratar uma consultoria para criar uma alternativa à proposta de caducidade da ferrovia, que já foi enviada pela ANTT ao ministro da Infraestrutura.
O plano deve ser entregue a Tarcísio de Freitas até o início de 2021.
“Essa com certeza será a missão mais difícil. A caducidade está na mão do ministro e ele não vai assiná-la antes de analisar todas as possibilidades viáveis para achar uma solução ao problema. Estamos há dois meses preparando um modelo de referência para contratar uma consultoria especializada”, afirmou.