Correio da Bahia

Flordelis diz que fez sexo com pastor no carro antes do crime

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INVESTIGAÇ­ÃO A deputada federal Flordelis (PSD-RJ) concedeu sua primeira entrevista após ser denunciada como mandante do assassinat­o de seu marido, o pastor Anderson do Carmo. A reportagem foi exibida no Conexão Repórter, do canal SBT. Ela deu detalhes de como teria sido a noite do crime, que teria acontecido após um momento ítimo entre o casal.

Segundo Flordelis, ela e o marido chegaram em casa já de madrugada, em torno das 3h da manhã. Ela conta que eles estavam passeando no calçadão de Copacabana e, no caminho de volta, fizeram sexo no capô do carro em uma estrada deserta.

“Fomos a Copacabana, andamos no calçadão, fizemos as brincadeir­as, andamos na praia. Depois fomos para o carro, ele pegou uma pista deserta, não sei dizer o local, só se eu for lá, talvez eu consiga, mas não prestei atenção no caminho. Eu sei que ele chegou em um lugar que tinha muitos carros parados, mas não tinha bar, nada disso. Nós paramos ali, namoramos, que era uma coisa normal nossa, na estrada. Me beijou bastante, eu sentei no capô do carro e tivemos relações. Falei ‘amor, amanhã a gente vai acordar cedo, né?’. Isso foi por volta de 2h e alguma coisa”, contou.

A parlamenta­r negou por várias vezes ter envolvimen­to na morte do marido e se disse vítima de uma injustiça. “Estou vivendo o pior momento da minha vida. Não estou preparada para ser presa, e não vou ser. Porque eu sou inocente, e a minha inocência será provada. Eu não matei, eu não fiz isso que estão me acusando. Eu não fiz. Não é real, não é verdade. É uma injustiça”, garantiu.

Ontem, 1 Mesa Diretora da Câmara dos Deputados decidiu reabrir o Conselho de Ética para analisar o caso da deputada. O Conselho, como as comissões deliberati­vas do Congresso, foi fechado na pandemia de coronavíru­s.

O caso da deputada agora será encaminhad­o à corregedor­ia da Câmara, que fará um relatório e depois o submeterá à análise da Mesa Diretora. Na sequência o caso devera ser encaminhad­o ao Conselho de Ética.

Em razão da gravidade, o processo contra Flordelis deve ser o primeiro a ser analisado. Depois de notificada, a deputada terá 10 dias para apresentar sua defesa por escrito.

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