Correio da Bahia

Tombo brasileiro é igual ao registrado pela Alemanha

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O resultado do PIB brasileiro no 2º trimestre está no 22º lugar de um ranking com 48 países analisados pela Austing Rating. O Brasil (-9,7%) ficou empatado com a Alemanha e Tailândia na 22ª posição e acima de países como Itália, Reino Unido, França, Espanha e Portugal. Segundo a listagem, a média geral dos países estudados, a queda foi de 9,9%. Já no grupo dos BRICs (Brasil, Rússia, Índia e China), houve alta de 0,8%. A Zona do Euro teve queda de 12,1%.

Em audiência no Senado ontem no Senado, o ministro da Economia, Paulo Guedes, minimizou o resultado do 2º trimestre e garantiu, mais uma vez, que no final do ano o percentual de queda da atividade no Brasil será menor que calculada pelos mercados financeiro. "Nós humanos somos átomos que raciocinam. Economia não é uma ciência exata. Como a velocidade da luz é diferente da velocidade do som, você vê um raio muito cedo e o som chega depois. É a mesma coisa com a economia", comparou.

Ele completou dizendo que quem previu uma queda de 10% no PIB deste ano "viajou na velocidade da luz" e errou. "Chegou agora o som de uma queda inicial do PIB de 10%. Só que a realidade é outra. É um som de um passado distante. Como a luz das estrelas que nós vemos foram emitidas há bilhões de anos. O que você vê é um registro do passado. Foi esse som que chegou agora".

Guedes disse ainda que as atuais estimativa­s para o PIB de 2020 estão em queda entre 4% e 5%. A projeção ofidústria, cial é de retração de 4,7%. "O crédito, consumo de energia elétrica, notas fiscais estão todas voltando com dois dígitos. No fim do ano, a queda da economia brasileira pode ser 4% até um pouco menos", afirmou.

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo

Maia (DEM-RJ) falou que o recuo do PIB era esperado por causa da pandemia. E ressaltou a importânci­a das reformas econômicas (tributária e administra­tiva) para acelerar a recuperaçã­o do país.

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