Vira-lata caramelo ganha prêmio de consolação
NOTA DE R$ 200 Favorito das redes sociais desde que o Banco Central anunciou os planos de colocar no mercado a nota de R$ 200, o vira-lata caramelo ganhou um prêmio de consolação. Milhares de brasileiros pediram, fizeram campanha para que o fosse o animal escolhido para estampar a nova cédula fosse o cãozinho mais popular do Brasil. Mas o lobo-guará acabou ganhando a disputa e desde a última quarta-feira (dia 2) aparece imponente onde muita gente queria ver o cachorro.
Mas o vira-lata que ganhou os corações do público não foi esquecido: o animalzinho foi escolhido para “anunciar” a chegada da nova nota nas redes do BC. Na peça publicitária, o bicho “pede” para que a população receba “com muito carinho o 'caramelo do cerrado’”.
O vídeo também apresenta características de segurança da nova nota, como marca d'água, número que muda de cor, alto-relevo e número escondido. No final das contas, o fair play demonstrado pelo vira-lata caramelo chamou tanta atenção quanto a nova nota.
O Banco Central colocou em circulação a nova cédula de R$ 200 com a imagem do lobo-guará nas cores cinza e marrom. Serão produzidas 450 milhões de unidades da nota este ano, que se junta a outras seis em uso no país.
Em julho, após o anúncio de lançamento da nota pelo Banco Central, a cédula foi um dos assuntos mais compartilhados nas redes sociais no Brasil. Pedidos pelo popular cão vira-lata caramelo, obviamente, estiveram entre os memes mais vistos na internet.
O deputado federal Fred Costa (Patriotas-MG) chegou a organizar uma campanha a favor do cão. Além de um abaixo-assinado digital, ele levou o pedido da população diretamente ao parlamento no final de julho.
Na época, segundo o deputado, o Banco Central havia prometido estudar ações contra os maus-tratos de animais e em comemoração ao vira-lata caramelo.
Se para o vira-lata tudo foi festa durante a semana, a nota de R$ 200 sofreu críticas de associações de deficientes visuais por ter o mesmo tamanho que as notas de R$ 20.
Desde o lançamento da 2ª Família do Real, as cédulas sempre tinham tamanhos diferentes para auxiliar a diferenciação.
A nova cédula gera confusão apesar de outras medidas de acessibilidade adotadas pelo BC, como as barras táteis. O banco admitiu que não tem maquinário para fazer as novas cédulas seguirem a lógica das demais e serem maiores dos que as de R$ 100.