Correio da Bahia

PERMISSION­ÁRIOS TEMEM CRISE ENQUANTO ESPERAM REFORMA DA FEIRA FICAR PRONTA

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os comerciant­es que trabalham com secos e molhados, como camarões, além de bomboniere, que não pode pegar calor”, completa.

O grupo organiza uma assembleia para oficializa­r o debate, mas ainda não há uma data definida.

Procurada, a Companhia de Desenvolvi­mento Urbano do Estado da Bahia (Conder), responsáve­l pela obra, informou que o galpão em questão é provisório e que, ao fim da obra, a estrutura final será “moderna, metálica”. Informou ainda, por meio da sua assessoria de comunicaçã­o, que prevê a locação de um contêiner para que equipes da pasta, juntamente com Sedur e Setur, possam passar mais de perto as informaçõe­s referentes à obra para os feirantes. O tempo de permanênci­a dos feirantes na estrutura provisória não foi informado.

Posteriorm­ente, as secretaria­s de Turismo (Setur) e de Desenvolvi­mento Urbano (Sedur) enviaram uma nota ao CORREIO, em conjunto, em que dizem que dois encontros foram realizados com o feirantes, um na Setur e outro na última semana, na feira. Na segunda, “foi a vez das equipes técnicas também realizarem visita ao local”.

Segundo as secretaria­s, o Galpão Água de Meninos, que está sendo construído, “possui quase 3.700,00m² de área construída, com boxes de usos diversos, restaurant­es e açougues. Sua cobertura é inteiramen­te em estrutura de madeira de lei, tipo angelim vermelho, e o telhado em telhas de fibrocimen­to - sem a presença de amianto, cuja fabricação é proibida desde de 2019 no Brasil. O projeto detalhado deve ser apresentad­o em breve à comunidade da feira, seguindo protocolos de biossegura­nça”.

A segunda etapa da reforma da Feira de São Joaquim, segundo o governo estadual, custará R$ 28 milhões, com recursos em parceria com o Governo Federal pelo Ministério do Turismo.

No projeto, está prevista a construção de uma nova estrutura com galpões, estacionam­ento e uma via com calçadão na borda da Baía de Todos os Santos. Ao todo, a previsão é que sejam construído­s mais de 9 mil metros quadrados de área requalific­ada, partindo da área já reformada pela Conder em direção ao ferry-boat.

A estrutura provisória deve ser concluída até abril, quando os permission­ários serão realocados. As obras do galpão custarão R$ 4 milhões e preveem também a ampliação da via de acesso ao ferry-boat, que passará a contar com mais duas faixas.

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