EUA reforçam segurança e duas pessoas são presas
POSSE DE BIDEN Em meio a ameaça de protestos e o aumento de alertas para possibilidade de atos violentos dias antes da posse do presidente eleito Joe Biden, a segurança foi reforçada em Washington, duas semanas após uma multidão de apoiadores do presidente Donald Trump ter invadido o Capitólio.
Como medida de precaução para atos de violência no dia da posse, a cidade e diversas capitais de Estados americanos estão recebendo 25 mil membros da Guarda Nacional, um número maior que as tropas americanas somadas no Afeganistão, Iraque e Síria juntos.
Mesmo com a ameaça de protestos em várias cidades dos EUA, a calma do final de semana foi interrompida apenas por prisões em postos de controle de segurança montados para a cerimônia na capital americana.
Ontem, um homem de 22 anos carregando uma arma de fogo, três pentes de alta capacidade e 37 cartuchos de munição não registrada foi preso perto do Capitólio. Segundo o Departamento de Polícia Metropolitana de Washington, Guy Berry, de Gordonsville, do Estado da Virgínia, caminhava pela Avenida Massachusetts com uma Glock 22 “claramente visível em um coldre”.
Os policiais que o pararam “concluíram” que ele não tinha permissão para portar uma arma na cidade, segundo relatório policial. Berry foi preso por portar uma pistola sem licença, posse de um dispositivo de alimentação de munição de grande capacidade e munição não registrada.
No sábado, uma mulher identificada como Linda MaGovern, de 63 anos, que alegava ser policial e funcionária do gabinete presidencial foi detida em um posto de controle, de acordo com a Polícia do Capitólio dos EUA. Segundo relatório policial, Linda foi presa por se passar por policial, além de deixar de obedecer e fugir das autoridades.
Em entrevista à CNN, oficiais da Defesa afirmaram que a Guarda Nacional e a polícia esperam que explosivos como bombas e coquetéis molotov sejam usados em protestos no período que antecede a cerimônia na Casa Branca.