Correio da Bahia

Vacina segue para os estados hoje

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O ministro da Saúde, Eduardo Pazueelo, disse ontem que o governo federal começa hoje, às 7h, a distribuiç­ão de vacinas contra a covid-19 para todos os estados. Ele também previu o início da campanha de imunização para quarta-feira, às 10h. A distribuiç­ão, segundo o ministro, será feita pela FAB a "pontos focais" definidos por cada estado.

"Está dado o primeiro passo para o início da maior campanha de vacinação do mundo contra o coronavíru­s", afirmou, referindo-se à aprovação da Coronavac e a de Oxford/AstraZenec­a pela Anvisa.

Pazuello disse que as 6 milhões de doses do Butantan serão distribuíd­as proporcion­almente aos estados. "Qualquer movimento fora desta linha está em desacordo com a lei", garantiu.

O ministro disse ainda que "é muito provável" que ministério consiga "coordenar a entrega" após início desta semana das dois milhões de doses que foram adquiridas pelo Brasil da vacina de Oxford/AstraZenec­a feitas pelo Instituto Serum, da Índia.

APROVAÇÃO

A reunião da Anvisa, que autorizou o uso emergencia­l das vacinas Coronavac e da Universida­de de Oxford contra a Covid-19 durou cerca de 5 horas. Os diretores acompanhar­am o voto de Meiruze Freitas, relatora dos pedidos. No caso da Coronavac, a diretora condiciono­u a aprovação à assinatura de termo de compromiss­o e publicação em Diário Oficial.

Os cinco diretores analisaram e aprovaram pareceres elaborados por três equipes da agência, formadas, ao todo, por 50 pessoas.

Ao proclamar o resultado, o diretor-presidente da Anvisa, Antônio Barra Torres, afirmou: "A imunidade com a vacinação leva algum tempo para se estabelece­r. Portanto, mesmo vacinado, use máscara, mantenha o distanciam­ento social e higienize suas mãos. Essas vacinas estão certificad­as pela Anvisa, foram analisadas por nós brasileiro­s por um tempo, o melhor e menor tempo possível. Confie na Anvisa, confie nas vacinas que a Anvisa certificar e quando ela estiver ao seu alcance vá e se vacine."

A vacina da usa o vírus inativado, que não consegue nos deixar doentes, mas isso é suficiente para gerar uma resposta imune e criar no nosso organismo uma memória de como nos defender. A tecnologia é bastante tradiciona­l e foi desenvolvi­da há 70 anos

São necessária­s duas doses para conquistar o méximo de eficácia

Utiliza uma tecnologia conhecida como vetor viral recombinan­te. Ela é produzida a partir de uma versão enfraqueci­da de um adenovírus que causa resfriado em chimpanzés - e que não causa doenças em humanos. A esse imunizante foi adicionado o material genético usado na produção da proteóna "spike" do Sars-CoV-2, a que ela usa para invadir células, induzindo os anticorpos

A eficácia média do imunizante é de 70,4%, com até 90% de eficácia no grupo que tomou a doce menor

Estamos preparados e no aguardo das doses em Salvador para dar início à imunização em nossa cidade Bruno Reis Prefeito de Salvador

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NELSON ALMEIDA / AFP
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