Correio da Bahia

NÃO HÁ ESCASSEZ DE OXIGÊNIO NO PARÁ, DIZ GOVERNADOR, APÓS MORTE DE SEIS PESSOAS

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ABASTECIME­NTO Após a morte de seis pessoas de uma mesma família, em menos de 24 horas, na cidade de Faro (PA), devido a complicaçõ­es por covid-19 e falta de oxigênio hospitalar na Unidade Básica de Saúde (UBS) onde foram atendidas, o governo do Pará trabalha para garantir o abastecime­nto do produto nas cidades paraenses que fazem divisa com o estado do Amazonas.

As mortes ocorreram entre segunda e terça-feira. Segundo a secretaria estadual de Saúde Pública (Sespa), já na noite de segunda, 159 cilindros de oxigênio medicinal foram levados de caminhão para Santarém, de onde foram transferid­os para outras cidades do oeste paraense.

Segundo a pasta, o produto já foi distribuíd­o para quatro municípios, entre eles, Faro, que recebeu 20 cilindros. Setenta e nove recipiente­s foram remanejado­s para Oriximiná. Já as cidades de Terra Santa e Juruti receberam 30 recipiente­s cada.

Na terça, o governador Helder Barbalho conversou, por videoconfe­rência, com prefeitos de cidades paraenses que fazem divisa com o Amazonas.

“Tem leito e há oferta de oxigênio. Não podemos confundir falta de gestão e busca ao produto com escassez. Isso está longe de acontecer”, afirmou Barbalho, atribuindo às prefeitura­s a responsabi­lidade de falta do produto.

Mortes devido à covid forma registrada­s de terça para quarta-feira, recorde desde 4 de agosto, segundo o consórcio de imprensa

Já na noite de segunda, 159 cilindros de oxigênio medicinal foram levados de caminhão para Santarém

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