Filme da Osba mistura música, teatro e poesia
Por conta da impossibilidade de celebrar o Verão nas ruas de Salvador, devido ao isolamento social, a Orquestra Sinfônica da Bahia (Osba) se juntou com o diretor Gil Vicente Tavares para aliar música, teatro e poesia no documentário Solário. O filme será exibido hoje, às 20h, no canal da Osba no YouTube.
Com direção musical e regência de Carlos Prazeres, o documentário poético e musical celebra Salvador por meio de imagens emblemáticas da cidade e da orquestra, gravadas no Teatro Castro Alves e no Museu da Misericórdia, no Pelourinho, com vista para a Baía de Todos os Santos.
A apresentação tem participação do cantor baiano Xangai e solos de Priscila Rato (violino) e Thomaz Rodrigues (violoncelo). Ofilme traz, ainda, inserções de poesias de escritores baianos como Gregório de Mattos, Myriam Fraga e Ildásio Tavares, recitadas pelos atores Denise Correia e Marcelo Praddo.
“O Solário une poesia e música baiana e do mundo do século XVII até os dias de hoje. A gente vai poder ver toda a arte baiana surgindo como cura para todos nós neste período tão difícil e complexo”, afirma Carlos Prazeres. Além da exibição do filme, o maestro e Gil Vicente participa de um batepapo, às 19h, sobre os bastidores do vídeo-concerto.
O ponto de partida do filme veio através do nome, inspirado na poesia da baiana Myriam Fraga, que fala sobre um Verão com chagas, dores e dissabores. Para Gil Vicente, as pessoas que têm a real noção da pandemia passarão um Ve