Correio da Bahia

Prévia da inflação oficial fica em 0,78% em janeiro

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CUSTO DE VIDA O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), que é uma prévia da inflação oficial do país, ficou em 0,78% em janeiro, conforme divulgado ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatístic­a (IBGE). Este foi o maior resultado para um mês de janeiro desde 2016, quando o índice ficou em 0,92%.

Em 12 meses, o IPCA-15 acumula alta de 4,30%, acima dos 4,23% registrado­s nos 12 meses imediatame­nte anteriores. Em dezembro de 2020, o IPCA-15 ficou em 1,06%.

A desacelera­ção do indicador, segundo o IBGE, foi pressionad­a pela energia elétrica, já que houve redução das contas de luz devido à mudança da bandeira tarifária. Todavia, os preços dos alimentos seguem pressionan­do a inflação no país.

O maior impacto no IPCA-15 de janeiro partiu do grupo de alimentaçã­o e bebidas, embora a alta nos preços deste grupo tenha desacelera­do de 2% em dezembro para 1,53% em janeiro. A desacelera­ção dos preços da alimentaçã­o ocorreu principalm­ente por conta dos alimentos para consumo no

Este foi o maior resultado para um mês de janeiro desde o ano de 2016, quando o índice ficou em 0,92%

CRISE O FMI revisou ontem suas estimativa­s para a economia mundial. Na atualizaçã­o de seu relatório World Economic Outlook, o fundo estima que a economia global levou um tombo de 3,5% em 2020 - uma melhora em relação à projeção feita em outubro, que via uma queda de

4,4%. Houve uma nova melhora também nas estimativa­s para o Brasil: o FMI agora vê uma queda de 4,5% no PIB brasileiro do ano passado. Em outubro, a estimativa era de um tombo de 5,8% - já bem menos acentuado que a queda de 9,1% que a entidade projetava para o ano em junho. domicílio, que passaram de 2,57% em dezembro para 1,73% em janeiro.

As carnes (1,18%), o arroz (2%) e a batata-inglesa (12,34%) apresentar­am altas menos intensas na comparação com o mês anterior, quando variaram 5,53%, 4,96% e 17,96%, respectiva­mente. Já as frutas subiram 5,68%, frente à alta de 3,62% no mês anterior, e contribuír­am com o maior impacto (0,06 p.p.) entre os itens pesquisado­s. No lado das quedas, o destaque foi o recuo nos preços do tomate (-4,14%). Já os alimentos para consumo fora do domicílio seguiram movimento inverso e aceleraram de 0,58% em dezembro para 1,02% em janeiro.

Os números oficiais serão divulgados em 3 de março pelo IBGE.

"Apesar do alto e crescente custo humano da pandemia, a atividade econômica parece estar adaptando-se a atividades intensivas de contato moderadas", diz o FMI.

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