NA ITÁLIA, CONTE RENUNCIA COMO PRIMEIRO-MINISTRO
ESPERADO O primeiro-ministro da Itália, Giuseppe Conte, renunciou ao cargo ontem. A renúncia, que já era esperada, foi confirmada pelo gabinete da presidente Sergio Mattarella, que vai iniciar um processo de consulta aos líderes partidários para formar um novo governo.
A saída de Conte já havia sido anunciada por partidários após o premiê perder a maioria no Senado na segunda, com a saída do partido Itália Viva da coalizão governista. A sigla do ex-premiê Matteo Renzi se retirou da base de apoio de Conte criticando a condução das medidas contra a pandemia do novo coronavírus. Segundo a presidência, Conte foi convidado a permanecer no cargo até que as negociações sejam encerradas e um novo nome seja anunciado.
COVID O Reino Unido bateu ontem 100 mil mortes por covid-19, segundo dados do governo britânico e da Universidade Johns Hopkins. É o primeiro país europeu a chegar a esse número de vítimas do coronavírus.
Em entrevista, o primeiro-ministro Boris Johnson lamentou as vidas perdidas e disse que assume a responsabilidade por todas as ações do governo britânico na pandemia, segundo o G1.
“Eu acho que hoje devo realmente apenas repetir que eu sinto demais por toda vida perdida, e, claro, como primeiro-ministro, assumo responsabilidade total por tudo o que governo tem feito”, disse.
Johnson, porém, recusou-se a dizer objetivamente o que mudaria na condução da pandemia. “Fizemos tudo o que podíamos para minimizar o sofrimento e as perdas de vida neste país como resultado da pandemia, e eu sinto muito por cada vida perdida”, afirmou.
Ao todo, o Reino Unido tem 3,7 milhões de casos do coronavírus. O país vive uma nova e acentuada onda desde o fim de 2020, atribuída a variantes mais contagiosas do patógeno. Por isso, a maior parte do território britânico está sob intensa restrição e medidas de confinamento.
No domingo, as autoridades britânicas registraram nove casos de covid-19 ligados à variante brasileira do coronavírus Sars-Cov-2.
As esperanças estão nas vacinas, que seguem sendo aplicadas aos grupos prioritários no Reino Unido. A expectativa é de que, nos próximos meses, a imunização comece a surtir efeito na redução de casos e de mortos por covid-19.