Correio da Bahia

Polo calçadista oferece mil vagas no interior baiano

Nova fábrica da Dass promete movimentar a economia de Santo Antônio de Jesus

- Carmen Vasconcelo­s REPORTAGEM carmen.vasconcelo­s@redebahia.com.br

Mil postos de trabalho com 820 vagas para multi operadores e 180 para profission­ais técnicos, gestores, recursos humanos, mecânicos, monitores de treinament­o e demais técnicos. Com esses números, a Dass Nordeste Calçados e Artigos Esportivos implanta mais uma unidade industrial no estado, em Santo Antônio de Jesus, no galpão onde funcionava a Ramarim. A nova fábrica terá capacidade de produção de 2 milhões de pares por ano e pretende iniciar as obras em março deste ano.

De acordo com o diretor presidente da empresa, João Henrique Hoppe, o projeto de implantaçã­o está dividido em duas etapas: a primeira etapa inicia com processo de costura. A segunda etapa com processo de produção completa, corte, costura e montagem. “Logo que a empresa concluir as instalaçõe­s elétricas, das máquinas e equipament­os iniciará o processo de produção. Se estima início efetivo em abril”, completa.

Os perfis de contrataçã­o iniciais serão de multi operadores, para atuar no processo produtivo do calçado e os currículos devem ser cadastrado­s no banco de talentos, através do site pelo link http://www.grupodass.com.br/trabalhe-conosco/. “A empresa espera seguir em cresciment­o contínuo admitindo sistematic­amente novos funcionári­os”, completa.

O vice-governador João Leão, que também é secretário de Desenvolvi­mento Econômico, diz que uma vez assinado o protocolo e o processo aprovado no conselho da Sefaz, a empresa iniciará a instalação da unidade fabril. “Como vai ocupar o galpão do estado que era usado pela Ramarim - que paralisou as atividades da unidade em Santo Antônio de Jesus no início de 2020 -, e devido às boas condições do equipament­o, a Dass projeta iniciar as operações da nova unidade em março deste ano”, comemora o secretário.

João Leão salienta que a região já possui mão de obra qualificad­a, devido a existência da fábrica anterior, a Ramarim, que, atualmente, mantém na Bahia a unidade industrial de Jequié em operação, onde emprega 2,8 mil funcionári­os. “A injeção de recursos com a folha de pagamento, impostos e negócios com a cadeia produtiva local devem aquecer a economia do município”, aposta.

O secretário faz questão de ressaltar que nos últimos dois anos, a SDE assinou 215 protocolos de intenções, cujo investimen­to privado total correspond­e a R$ 42 bilhões e a previsão é que esses empreendim­entos se instalem até 2025 e gerem 16,5 mil empregos diretos. No no aporte total do investimen­to está previsto a criação de um Outlet na região, para comerciali­zar produtos fabricados na unidade de Santo Antônio de Jesus.

Vale salientar que a Dass pretende investir R$ 40 milhões na implantaçã­o da nova fábrica e, sozinha, responde pela geração de mais de 10 mil empregos na Bahia. A empresa, em atuação há 15 anos no estado, é voltada à fabricação de calçados esportivos.

SALVADOR

Técnico em Enfermagem Ensino Médio Eletrotécn­ica Técnico em Edificaçõe­s Administra­ção Administra­tiva/Contabilid­ade Administra­tiva/Gestão Arquivolog­ia Atendiment­o/Gestão Ciências Contábeis Comunicaçã­o Social Publicidad­e e Propaganda Criação/Marketing Engenharia Civil Geografai Engenharia de Produção Tecnologia em Estática Matemática Letras/Português

ços das vacinas, indo o terço restante para as empresas. Se um papeleiro de um banco onde Guedes trabalhou perder em 48 horas 16% do ativo que negocia, vai para a rua.

A ideia de privatizar parte das vacinas é coisa que ainda não apareceu em outro país. Foi aparecer logo em Pindorama, cujo governo está mal avaliado internacio­nalmente pela sua conduta diante da pandemia.

Para efeito de raciocínio, admita-se que a ideia deva ser discutida. Isso pode ser feito de forma clara e competente, longe do escurinho dos palácios. As dúvidas que levaram grandes empresas a fugir do modelo que foi posto em circulação ainda não foram respondida­s. Por que uma vacina de US$ 5,25 será comprada por US$ 23,79?

A ideia do consórcio poderia ter saído de uma equipe de burocratas qualificad­os, advogados competente­s e, com algum luxo, pelo menos um sanitarist­a, mas na sua primeira versão, apareceram no lance as digitais de diretores das indústrias Gerdau e do onipresent­e Paulo Skaf, presidente da Fiesp.

Depois da debandada, o programa ganhou uma marca de fantasia ("Coalizão Indústria") e uma nova lista passou a circular. Teria até sessenta adesões. Fábio Spina, da Gerdau, explica: "A intenção é gerar volumes adicionais de vacinas que, de outra forma, não estariam disponívei­s para o Brasil".

A metalúrgic­a se mete em política desde 1974, quando,

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ASCOM-SDE/DIVULGAÇÃO Vice governador João Leão assinou contrato com a empresa DASS

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