Mais um: Espanha também restringe voos do Brasil para conter pandemia
Até o dia 17, a Espanha só vai permitir a entrada por voos do Brasil para aqueles que têm cidadania ou residência. Quem não tiver só poderá fazer escala de até 24h
CORONAVÍRUS A Espanha vai restringir voos do Brasil e da África do Sul a partir de hoje, permitindo apenas a entrada de passageiros que tenham nacionalidade ou residência espanhola ou de Andorra. O objetivo é reduzir a propagação de novas variantes do coronavírus. As restrições, semelhantes às adotadas por outros sete países europeus, terão duração de duas semanas (até o dia 17), disse em entrevista coletiva a porta-voz do governo, María Jesús Montero.
Com o anúncio, cresce o número de países que já estabeleceram algum tipo de restrição para viajantes provenientes do Brasil. Áustria, Alemanha, França, Holanda, Itália, Reino Unido e Portugal, além dos vizinhos Peru e Colômbia, proibiram voos ou a entrada de quem esteve no Brasil antes do embarque, a não ser em casos excepcionais.
Na decisão espanhola, será permitida a entrada de passageiros que estejam em trânsito para países de fora do espaço Schengen (que reúne 26 nações europeias), desde que a escala dure no máximo 24 horas. Será obrigatório, porém, permanecer no aeroporto.
As restrições integram a “ação decidida por este governo para proteger a saúde dos cidadãos, contendo o avanço da doença”, disse María Jesús Montero.
A Espanha é um dos países europeus mais afetados pela pandemia, se aproxima de 60 mil mortes por covid-19 e já superou 2,8 milhões de casos da doença.
Desde o fim de dezembro, a Espanha só permite a entrada a partir do Reino Unido de pessoas com nacionalidade ou residência na Espanha e no microestado de Andorra, após a detecção da nova variante britânica é mais contagiosa. De acordo com os dados mais recentes do Ministério da Saúde local, a Espanha registrou mais de 350 casos confirmados da dessa cepa.
Além das novas restrições, a Espanha exige desde 23 de novembro um teste PCR negativo de passageiros que entram por via aérea ou marítima provenientes de países em risco de coronavírus, o que impacta 58 nações.
O principal líder da oposição na Rússia, Alexei Navalni, foi condenado ontem a 2 anos e 8 meses de prisão, acusado de violar regras de um acordo condicional para suspender uma sentença de 2014 contra ele. Imediatamente após a condenação, uma multidão tomou as ruas de Moscou e mais de 500 pessoas foram detidas. FOTO DE MOSCOW COURT PRESS SERVICE/TASS
HISTÓRICO O Senado dos Estados Unidos aprovou ontem o nome de Alejandro Mayorkas para comandar o Departamento de Segurança Interna. É a primeira vez que um latino e imigrante ocupará o cargo, que tem entre suas atribuições estabelecer normas para estrangeiros no país.
Mayorkas nasceu em Havana, Cuba, e se mudou para os Estados Unidos quando tinha 1 ano, como refugiado. Ex-promotor federal em Los Angeles, atuou como alto funcionário do departamento durante o governo Barack Obama e desempenhou papel fundamental na criação do programa federal Daca, que concede autorização temporária para morar, trabalhar e dirigir nos EUA aos imigrantes que entraram no país de forma ilegal quando ainda eram crianças.
O novo secretário foi aprovado por 56 votos a 43, com uma forte oposição dos republicanos. Senadores levantaram dúvidas sobre a conduta de Mayorkas na condução de programa de vistos para investidores quando trabalhava na administração do ex-presidente Obama.
Mayorkas assume o cargo em um momento delicado. Na semana passada, o departamento que vai comandar emitiu um alerta de “ameaça elevada” de violência doméstica que seria patrocinada por extremistas, como a que ocorreu no dia 6, na invasão do Capitólio.
Também ontem, os senadores aprovaram o nome de Pete Buttigieg como secretário de Transportes, o primeiro membro declaradamente homossexual de um gabinete americano.
Os EUA deram a mim e a minha família um local de refúgio. Agora fui nomeado secretário do Departamento de Segurança Interna para supervisionar a proteção de todos os americanos e daqueles que fogem da perseguição Alejandro Mayorkas Em declaração dada após sua nomeação, em novembro. Ontem foi a aprovação do Senado