DEFENSORIA ACIONA JUSTIÇA POR 'LOCKDOWN'
MARANHÃO Três defensores públicos do Maranhão acionaram a Justiça solicitando a adoção de um "lockdown" em todos os municípios para conter o aumento de casos de covid-19 no estado. A ação foi ajuizada após os defensores relatarem reuniões infrutíferas com o governo estadual.Boletim epidemiológico da Secretaria de Saúde registra 361 novos casos de covid-19 no estado e 12 mortes decorrentes da doença nas últimas 24 horas - marca atingida pela última vez no dia 30 de agosto. Além disso, as taxas de ocupação de leitos de UTI exclusivos para covid atinge 90% tanto em Ilha Grande quanto em Imperatriz, dois polos que recebem pacientes de todo o estado.
SAÚDE O Ministério da Saúde e a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) publicaram nessa sexta-feira (5) o edital de licitação para a contratação de investidores interessados na construção do novo Complexo Industrial de Biotecnologia em Saúde, em Santa Cruz, na zona oeste do Rio de Janeiro. O empreendimento tem o início de sua operação comercial previsto para 2025 e vai quadruplicar a capacidade de produção de vacinas e biofármacos do Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos da Fundação Oswaldo Cruz.
A partir do lançamento do edital, os potenciais investidores terão 120 dias para estudarem o projeto e elaborarem suas propostas. A construção se dará por uma modalidade chamada Built to Suit, em que os investidores privados receberão na forma de aluguel, com reversão do patrimônio após o prazo de 15 anos. O investimento é da ordem de R$ 3,4 bilhões.
A construção deve gerar de 5 mil empregos diretos, e a operação do empreendimento vai empregar 1,5 mil trabalhadores. Quando estiver em pleno funcionamento, o complexo poderá produzir 120 milhões de frascos de vacinas e biofármacos por ano, podendo ultrapassar 600 milhões de doses anuais.
O lançamento do edital foi celebrado em uma cerimônia na Fundação Oswaldo Cruz, da qual participou o ministro da saúde, Eduardo Pazuello, a representante da Organização Pan-Americana de Saúde (Opas) no Brasil, Socorro Gross, a presidente da Fiocruz, Nísia Trindade, e o diretor de Bio-Manguinhos, Mauricio Zuma.
O ministro afirmou que o projeto reforça o legado de 120 anos da Fiocruz e destacou que as vacinas que serão produzidas no complexo salvarão vidas não apenas no Brasil, mas na América Latina.
Ministro da Saúde