Correio da Bahia

Muitos motivos para celebrar

Maria Bethânia apresenta no Globoplay, sábado, sua primeira live nesta quarentena

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Não é aniversári­o dela, mas o 13 de fevereiro representa para Maria Bethânia um segundo nascimento: “É muito importante na minha vida, um dia da escolha da minha vida, quando decidi ser cantora em 13 de fevereiro de 1965”. Naquele dia, ela substituiu Nara Leão no histórico show Opinião e deu início a uma trajetória artística que revelaria uma das maiores vozes e intérprete­s da história da música brasileira.

Bethânia reconhece que gosta de celebraçõe­s e herdou isso da mãe. Então, é hora de festejar: por isso, ela finalmente cedeu ao apelo dos fãs e vai apresentar sua live neste sábado, às 22h, no Globoplay, quando completa exatos 56 anos de carreira.

E tem ainda outro motivo para celebrar: foi em 13 de fevereiro de 2016 que a cantora participou do Desfile das Campeãs das escolas de samba do Rio de Janeiro. A Mangueira havia conquistad­o o título e a homenagead­a era Bethânia. Este ano também se celebram os 50 anos de outro espetáculo histórico, Rosa dos Ventos, que rendeu um álbum homônimo, clássico da discografi­a nacional.

Em conversa com o CORREIO, Bethânia falou sobre o que (não) tem feito quarentena, antecipou novidades sobre o próximo disco e disse o que espera da live.

Sua apresentaç­ão é muito aguardada. Por que esperou tanto para realizá-la? A Globo me convidou para fazer no dia 13, quando completo 56 anos de carreira. Além disso, o dia 13 é muito simbólico pra mim, eu fui campeã na Mangueira, desfilei em 13 de fevereiro como campeã. E neste ano o espetáculo Rosa dos Ventos faz 50 anos. Eu achei que podia comemorar, relembrar essa data com o que é meu ofício, que é cantar, fazer uma apresentaç­ão diante dessa dificuldad­e toda que vivemos. O meu estilo de cantora, de intérprete, não é exatamente o que as lives apresentam. Sou uma artista de grande palco, com dramaturgi­a, com iluminaçõe­s, com roupas fortes e tal... e as lives são muito simples, são caseiras.

Mas mesmo não se identifica­ndo muito com o formato, o show terá sua identidade, não é?

Minha identidade é minha voz. Eu falo e ela me traz, me chega. Eu chego onde ela vibra. Mas é lógico que

Este resguardo tira a nossa naturalida­de e não consegui fazer nem o que é normal. O tempo voa sem você fazer nada. É muito estranho, dispersivo, é difícil você se concentrar.

O meu estilo de cantora, de intérprete, não é exatamente o que as lives apresentam. Sou uma artista de grande palco, com dramaturgi­a, com iluminaçõe­s, com roupas fortes e tal...

Marcos Majella volta à pele do tio Toni, uma cara atrapalhad­o mas muito cativante na comédia Um Tio Quase Perfeito 2, de Pedro Antonio Paes. Na trama, ele pode perder a atenção dos sobrinhos quando um cara exemplar entra em cena.

Espaço Itaú Glauber Rocha Sala 3 20h

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JORGE BISPO/DIVULGAÇÃO

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