A VEZ DE RODRIGUINHO NOVAMENTE?
Bahia Excesso de desfalques coloca o camisa 10 no radar para ser titular contra o Galo
Em reta final de temporada, toda ajuda parece ser válida. Ainda mais quando a luta é para não ser rebaixado para a segunda divisão. No caso do Bahia, o técnico Dado Cavalcanti vai mesmo precisar de um reforço extra.
A três jogos do fim do Brasileirão, Dado vive momento que nenhum treinador gosta: o de ter sucessivos desfalques no time. Apesar dos retornos importantes, como o goleiro Mateus Claus e o lateral Matheus Bahia, as ausências parecem se multiplicar no Esquadrão.
Só no meio-campo, o treinador não conta com o volante Edson, diagnosticado com covid-19, e o meia Ramírez, que rompeu um ligamento do joelho e vai passar pelo menos seis meses afastado. Para piorar, os prováveis substitutos do colombiano também estão fora. Enquanto Daniel foi expulso contra o Goiás, Ramon está com covid-19.
A escassez de opções pode fazer com que jogadores que estão em baixa ganhem nova oportunidade, como é o caso de Rodriguinho. Principal contratação na temporada, o meia chegou ao clube com pompas e recebeu a camisa 10. Até fez bons jogos na reta final da Copa do Nordeste e início de Brasileirão, mas não conseguiu atingir a expectativa esperada. Uma lesão no pé ainda no primeiro turno deixou o jogador no departamento médico. Quando voltou, não repetiu as boas atuações e perdeu espaço na equipe titular.
No período em que voltou a ficar à disposição, a forma física atrapalhou o camisa 10. Situação que foi agravada quando ele testou positivo para o coronavírus, em janeiro. Agora, pode ter a chance de dar a volta por cima.
Se for o escolhido de Dado para iniciar o confronto com o Atlético-MG, amanhã, às 19h, no Mineirão, o meia voltará a ser titular após dois meses. A última vez em que começou uma partida foi na derrota para o Palmeiras, por 3x0, no dia 12 de dezembro.
O técnico precisa ainda solucionar o quebra-cabeça no ataque. Assim como Ramon, Fessin e Alesson estão com covid-19. Os dois poderiam ser substitutos de Thiago, outro caso positivo confirmado. Com isso, o mais provável é que Gabriel Novaes permaneça na ponta, formando ataque com Rossi e Gilberto.
Tenho comentado que esse nosso desafio é corrida de resistência, não é uma corrida para velocistas. Vai sobrar aquele que for mais resiliente, que entender os momentos de dificuldade e passar por eles Dado Cavalcanti