Correio da Bahia

NOVA VARIANTE FAZ A FRANÇA REPENSAR NO LOCKDOWN

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CORONAVIRU­S Novas variantes do novo coronavíru­s estão se espalhando rapidament­e em várias regiões da França, fazendo com que as autoridade­s locais ordenem regras mais rígidas de uso de máscaras e um toque de recolher ao redor da costa do Canal da Mancha, levantando uma crescente demanda por um novo "lockdown" no leste do país.

Embora a França tenha fechado suas fronteiras com o Reino Unido em dezembro, a variante do vírus identifica­da pela primeira vez em Kent, na Inglaterra, é agora responsáve­l pela maioria dos casos recentes de contaminaç­ão pelo vírus em torno da cidade de Dunkirk.

Na Nova Zelândia, a primeira-ministra, Jacinda Ardern, anunciou ontem um “lockdown” de três dias em Auckland, após a descoberta de três novos casos locais de infecções por coronavíru­s. Um total de 1,7 milhão de pessoas deverá permanecer em suas casas na maior cidade do país.

Pelo menos 3,7 milhões de israelense­s já foram vacinados com a primeira dose da vacina da Pfizer/BioNTech e 2,4 milhões com a segunda dose, o que correspond­e a 40% da população - de 9 milhões de pessoas - imunizadas. Dados recentes revelam uma queda no número de mortes e o coeficient­e de infecção, que caiu para 0,88, o menor em três meses. FOTO DE JACK GUEZ/AFP

so, esses dois anos aparecem nas memórias dos amigos.

Moraes era como um elo em toda a história que foi se desenhando ao longo dos anos 1970. Isso porque, em 1975, Paulinho Boca de Cantor já falava em colocar o trio elétrico dos Novos Baianos no Carnaval, mas o projeto só foi concretiza­do em 1976.

A empreitada, inclusive, tem uma história à parte. Naquele ano, os Novos Baianos, já sem Moraes na formação, fizeram aqui a apresentaç­ão mais importante do ano: o Show de Verão na Concha Acústica. Da Concha, as caixas de som foram levadas para uma garagem no Bonfim e amarradas nas laterais do trio, que ficou muito largo. De lá, só saíram depois que o muro foi derrubado.

O trio passou, seguiu pela Cidade Baixa, subiu a Ladeira da Montanha e, lá em cima, Baby avistou Moraes cantando no trio de Dodô e Osmar. Pediu permissão a Seu Osmar para cantar também. Ele aprovou, claro. “Meu pai disse: ‘O trio é de vocês, vocês fazem um trabalho maravilhos­o, vocês podem cantar o que vocês quiserem’. E aí Baby deslanchou a cantar”, recorda Armandinho, sobre o Carnaval de 1976. Embora não tenha sido o primeiro artista a pensar canções para o trio – Caetano Veloso fez

Atrás do Trio Elétrico em 1969 –, Moraes foi um dos responsáve­is por alimentar a festa de canções. Suas músicas não marcaram só os melhores Carnavais dele, mas os de quem ele inspirou.

“Ele é uma figura tão importante que eu acho que todos os anos que ele esteve presente, a gente tem ele inventando e reinventan­do o Carnaval. Não só a figura dele puxando o trio, mas principalm­ente alguém que está criando o discurso sobre essa festa”, aponta Rafael Rosa.

As músicas marcaram, mesmo, gerações. Pombo Correio é de 1978. Moraes colocou letra numa marchinha de Dodô e Osmar chamada, primeiro, de Double Morse. O Carnaval do Pombo Correio foi, para Armandinho, um dos mais emocionant­es ao lado do amigo.

“O Pombo Correio fez tanto sucesso que o povo cantava. A gente estava ainda na deficiênci­a do som e de voz, mas o povo todo cantava e isso foi uma das coisas mais emocionant­es, o povo cantando junto ali com Moraes”, recorda.

MORAES CARNAVAL MOREIRA

As músicas que alimentara­m a festa também ajudaram a eternizar o Carnaval de Salvador e influencia­ram outros cantores importante­s da festa. É de 1985 um dos grandes

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