Correio da Bahia

Clube dos milhões

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As investigaç­ões sobre o caixa do “Cartel das Placas” no Detran revelaram que o esquema, desarticul­ado no último dia 10 pelo Ministério Público do Estado (MP), rendia um lucro anual de ao menos R$ 5 milhões para a rede de empresas suspeitas de dominar o setor de emplacamen­to veicular na Bahia há mais de três décadas. Segundo apurou a Satélite, a análise do fluxo financeiro do cartel apontou que cada uma das 14 empresas até agora identifica­das como integrante­s do esquema recebia, em média, R$ 30 mil mensais, já descontada­s despesas legais e operaciona­is - cerca de R$ 360 mil por ano. Os repasses eram feitos pelo empresário Adriano Muniz Decia, preso a pedido do Grupo Especial de Combate às Organizaçõ­es Criminosas do MP (Gaeco) e tido como o principal operador do cartel.

CONTABILID­ADE OCULTA

O lucro do esquema foi calculado com base nas contas de 2019, quando o cartel perdeu força por causa da modernizaç­ão do serviço e de novas regras adotadas pelo Detran. Para o Gaeco, a renda era certamente maior nos anos anteriores.

Vamos encontrar um caminho para ajudar estados, municípios e União com recursos. É fundamenta­l garantir mais investimen­tos para reforçar o combate à pandemia e comprar vacinas Otto Alencar

Senador do PSD da Bahia, ao ser eleito ontem presidente da Comissão de Assuntos Econômicos do Senado

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