Motins no Equador deixam ao menos 50 mortos em prisões
REBELIÃO Ao menos 50 presos morreram após motins estourarem em três presídios do Equador ontem, informou a polícia.
“Face aos acontecimentos que ocorreram hoje nos Centros de Reabilitação Social de Guayas, Azuay e Cotopaxi, a Polícia do Equador está administrando o controle nos locais. No momento, a Criminalística reporta mais de 50 PPL (pessoas privadas de liberdade) falecidas”, diz o comunicado publicado na rede social.
A violência atingiu as prisões do porto de Guayaquil e das cidades andinas de Cuenca e Latacunga.
De acordo com o jornal equatoriano El Universo, o primeiro motim foi registrado em Guayaquil. Criminosos da organização Los Choneros teriam liderado o movimento. Ao menos dois policiais estariam entre os feridos. Em Cuenca, familiares disseram que presidiários atacaram um pavilhão onde ao menos 50 pessoas estavam detidas.
O Ministério Público informou que 38 internos foram mortos no pavilhão de segurança máxima do Centro de Reabilitação Social de Cuenca.
Mais cedo, um funcionário do Serviço de Atenção à Pessoas Privadas de Liberdade (SNAI) havia relatado à agência Efe que várias pessoas tiveram ferimentos leves e algumas foram transferidas para hospitais e “estão estáveis”.
O ministro de Governo, Patricio Pazmiño, afirmou no Twitter que “ante a ação coordenada de organizações criminosas para gerar violência nas prisões do país, estamos administrando ações do Posto de Comando Unificado junto com o comando policial para retomar o controle”.
O presidente equatoriano, Lenín Moreno, se manifestou sobre o caso no Twitter e em seu programa Diante do Presidente. Na rede social, Moreno atribuiu os motins a “organizações criminosas” que atacam simultaneamente. No programa, o presidente afirmou ter autorizado “o uso progressivo da força para garantir a segurança dos cidadãos que se encontram em estado de reclusão”.
“Em um recinto penitenciário já foi controlada essa atividade sincronizada dessa luta mafiosa organizada”, disse o presidente. O sistema prisional equatoriano abriga cerca de 38 mil pessoas e tem 1.500 guardas.
Em dezembro, vários distúrbios nas prisões, atribuídos a disputas de poder entre organizações criminosas, deixaram onze presos mortos e sete feridos.
Para retomar o controle, o governo decretou um estado de exceção para as penitenciárias. De janeiro até ontem, a Polícia havia registrado três mortes em confrontos entre presidiários.
O SNAI reconheceu a falta de agentes, o que “impede ações de resposta imediata”.
DROGAS A mulher do narcotraficante mexicano Joaquín ‘El Chapo’ Guzmán foi presa na segunda-feira, em um aeroporto nos Estados Unidos, sob acusação de tráfico internacional de drogas, informou o Departamento de Justiça americano, explicando em detalhes como ela ajudou a planejar a fuga ousada de seu marido de uma prisão no México.
Emma Coronel Aispuro, de 31 anos, que tem dupla cidadania dos EUA e do México, foi presa no Aeroporto Internacional de Dulles, na Virginia, e iria comparecer ao tribunal federal de Washington ontem.
Ela é acusada de participar de uma conspiração para distribuir cocaína, metanfetamina, heroína e maconha nos EUA. O Departa
imune imediata. A proteção se dá um tempo após a aplicação da segunda dose, e esse tempo varia de acordo com cada vacina. Na maioria delas, a imunidade acontece a partir de dez ou 20 dias após a segunda dose
Infecção ao tomar a vacina Isso não é possível. Nenhuma
vacina contém o vírus vivo
Posso tomar a vacina e ficar doente? Pode. Mas a chance é menor do que seria se você não tomasse. Além disso, mesmo que fique doente, a tendência é que o caso seja menos grave do que seria se você não tivesse sido vacinado