Brasil chega a 250 mil mortes com pandemia em forte alta
COVID-19 Quase um ano depois do registro do primeiro caso da covid-19, o Brasil superou ontem a marca de 250 mil mortos e vive a pior fase da doença, com pico de internações e com ritmo lento de vacinação. Para tentar frear o vírus, prefeitos e governadores voltaram a adotar restrições rígidas. Especialistas afirmam que ainda não há controle sobre a pandemia.
O país registrou 1.433 mortes pela Covid-19 de terça para ontem, chegando ao total de 250.079 óbitos desde o começo da pandemia. Em casos confirmados, desde o começo da pandemia 10.326.008 brasileiros já tiveram ou têm o novo coronavírus, com 65.387 desses confirmados no último dia.
Desde 21 de janeiro, o Brasil apresenta média de mais de mil mortes provocadas pela covid-19. Este é o período mais longo no qual o país registra essa média.
A gravidade espelhada pelos dados estatísticos ganha contornos reais nos quatro cantos do país. Nos primeiros 54 dias do ano no Amazonas, o número de mortes
‘LOGÍSTICA’ O Ministério da Saúde admitiu que errou e trocou a quantidade de doses de vacinas contra a covid-19 enviadas ao Amazonas e ao Amapá ontem. Em nota, a pasta afirmou que imunizantes seriam transferidos entre os estados na madrugada de hoje. por covid-19 já ultrapassou o total do ano passado.
No Rio Grande do Sul, as UTIs dos cinco maiores hospitais de Porto Alegre não têm mais vagas. Estados do Nordeste estão com toque de recolher e São Paulo fará o mesmo a partir de amanhã.
“O Ministério da Saúde informa que o Amazonas e o Amapá receberão, ainda esta madrugada, as quantidades de doses corretas reservadas aos estados nesta quinta etapa de distribuição de vacinas”, declarou a pasta em nota, ontem.
Mais cedo, depois de
anunciar o recebimento de 2,8 mil doses de vacinas, o Amapá identificou que o carregamento continha, na verdade, 78 mil unidades da Astrazeneca. Essa era a mesma quantidade prevista para ser entregue ao Amazonas, que recebeu menos de 2% da quantidade anunciada.