UPAs de Salvador sob muita pressão
Pré-Colapso Atual situação do sistema é pior do que o pico de contágio na 1ª onda
Municipal de Saúde (SMS), Salvador possui 17 UPAs. As unidades são estruturas de complexidade intermediária entre as Unidades Básicas de Saúde e as emergências hospitalares. Quando o paciente chega às unidades, os médicos prestam socorro, controlam o problema e detalham o diagnóstico. Eles analisam se é necessário encaminhar o paciente a um hospital ou mantê-lo em observação por um período de 24 horas.
O cenário é preocupante em todas as UPAs da capital e, segundo a médica infectologista reguladora do Samu Metropolitano, Adielma Nizarala, o alerta vermelho já foi dado. “Nós ainda estamos tentando ampliar leitos, mas esse número de leitos é finito. Haverá um momento em que nós não teremos condições nem financeiras, nem de espaço, nem de equipe. Leito não é só leito, é equipe, medicamentos, ventiladores. Vai ter um momento em que a gente não vai dar conta de atender isso tudo”, explica.
CASOS GRAVES
A médica afirma que há aumento do número de pacientes que chegam às unidades e também do número dos que apresentam casos graves e precisam de internação. “Há um quantitativo de pacientes graves muito maior do que na primeira onda, uma demanda muito maior de pacientes chegando nas UPAs e gripários e, principalmente, internando mais. Nós já temos mais leitos do que a quantidade que tínhamos na primeira