Correio da Bahia

Torre Eiffel reabre ao público após ficar 8 meses fechada

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FRANÇA Com um fluxo limitado a 50% em seus elevadores e um passe de saúde obrigatóri­o, a Torre Eiffel, principal ponto turístico de Paris, reabriu na sexta-feira, após oito meses e meio sem visitantes devido à pandemia de covid-19.

Após o período de fechamento mais longo do Pós-Guerra, os elevadores voltaram a levar os turistas para apreciar a vista majestosa da capital francesa. Até as antes habituais filas para subir ao topo do icônico monumento voltaram a se formar - foi preciso esperar em média duas horas.

Uma banda de música deu as boas-vindas aos primeiros visitantes, que se aglomerara­m na entrada do local. Mais de 70 mil ingressos já foram vendidos on-line para visitação até o final de agosto, metade para a clientela francesa. Normalment­e, os estrangeir­os representa­m 80% dos visitantes.

“O turismo está de volta a Paris, e podemos mais uma vez compartilh­ar a felicidade com visitantes de todo mundo”, declarou o diretor da empresa que administra a Torre Eiffel, Jean François Martins.

A empresa precisou ser recapitali­zada em 60 milhões de euros (R$ 360 milhões) para enfrentar um déficit do dobro do valor, acumulado durante a pandemia. Por enquanto, a torre receberá até 13 mil pessoas por dia. Antes, recebia cerca de 25 mil.

A partir do dia 21, os visitantes terão que apresentar comprovant­e de vacinação ou exame negativo de coronavíru­s, de acordo com as exigências recentemen­te

COVID-19 Impulsiona­dos pela variante Delta e por uma campanha de vacinação que começa a reduzir mesmo com a abundância de doses de vacinas, os casos de covid-19 voltaram a crescer nos Estados Unidos. O país viu um aumento de 121% nos novos diagnóstic­os e de impostas pelo governo francês, dado o aumento das infecções por covid-19.

Martins disse que há uma “ausência quase total” de britânicos com reservas de ingressos, enquanto 15% dos que procuraram são dos Estados Unidos, e alguns poucos da Ásia - são esperados poucos viajantes de longa

9% das mortes em 14 dias, com a maior parte em regiões onde a imunização está abaixo da média nacional.

Atualmente, em média, 28,3 mil americanos são infectados e 280 morrem diariament­e por causa da doença. Os novos diagnóstic­os cresceram em todos os 50 distância, que passam por agências de viagens. Espera-se que metade dos visitantes sejam franceses, enquanto italianos e espanhóis têm uma proporção maior do que o normal.

Em meio às incertezas sanitárias e meteorológ­icas, “vamos vender muitos ingressos no dia”, previu Jean

estados nas últimas duas semanas, mais que dobrando em 22 deles.

Para incentivar a vacinação, especialme­nte entre os jovens, a Casa Branca convidou a cantora e atriz Olivia Rodrigo, fenômeno teen de 18 anos, que visitou o presidente dos Estados Unidos,

François Martins no início do dia de reabertura. Neste período difícil, a obra-prima de Gustave Eiffel, que recebeu até 7 milhões de visitantes em 2014 e outros 6,2 milhões em 2019, também deve enfrentar o desafio logístico de pintar sua estrutura, imposto pela passagem de seus 132 anos de existência.

Joe Biden, e o doutor Anthony Fauci, especialis­ta em doenças infecciosa­s, na última quarta-feira. De acordo com os números do Centro de Controle de Doenças, menos da metade dos jovens entre 12 e 17 anos recebeu ao menos uma dose da vacina da Pfizer/BioNTech.

 ?? BERTRAND GUAY /AFP ?? Ir a Paris e não visitar a Torre Eiffel é como não ir. Principal monumento da França reabriu na sexta-feira
BERTRAND GUAY /AFP Ir a Paris e não visitar a Torre Eiffel é como não ir. Principal monumento da França reabriu na sexta-feira

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