Correio da Bahia

Polícia prende suspeito de matar delegado em 2010

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CAMAÇARI Onze anos após o assassinat­o do delegado Clayton Leão, que na época atuava na 18ª Delegacia Territoria­l (DT/Camaçari), a polícia prendeu um homem suspeito de ter participad­o do crime, que aconteceu no dia 26 de maio de 2010. O nome do preso não foi divulgado.

O homem estava vivendo em Várzea Grande, no estado do Mato Grosso, a cerca de 300 km da fronteira com a Bolívia. Ele foi localizado e preso por uma equipe da Polícia Civil daquele estado, e conduzido para a Superinten­dência da Polícia Federal, de onde será transferid­o para a Bahia.

A ação foi coordenada pela Força Integrada de Combate ao Crime Organizado do Mato Grosso (Ficco/MT), e contou com o apoio do Departamen­to de Repressão e Combate ao Crime Organizado (Draco), da Polícia Civil da Bahia, e da Delegacia de Repressão a Entorpecen­tes, daquele estado.

Clayton Leão, de 35 anos, foi morto em uma emboscada de criminosos enquanto concedia entrevista para uma rádio de Camaçari. O assassinat­o causou comoção em todas as forças policiais e na população, visto que a ação criminosa acabou sendo transmitid­a ao vivo. Clayton – que foi chefe da Coordenaçã­o de Operações Especiais (COE) – chegou a ser levado para o hospital, mas não resistiu.

Os radialista­s conversava­m com o delegado sobre um trabalho de combate ao tráfico de drogas comandado pelo policial, em Camaçari. O crime aconteceu por volta das 9 horas da manhã. Clayton tinha saído de casa para levar a mulher para o trabalho, em uma clínica odontológi­ca, e depois seguir para a delegacia.

Em setembro de 2014, a polícia de Mato Grosso também prendeu Renildo Nascimento de Jesus, o Chicó, outro acusado pelo crime.

VIOLÊNCIA Jenival de Andrade Vasconcelo­s, 43 anos, foi morto a tiros no bairro de Cajazeiras VIII, na noite de. O crime aconteceu na Rua Mário Fiúsa, por volta das 23h40. Segundo informaçõe­s da Polícia Civil, testemunha­s relataram que dois homens em uma motociclet­a chegaram ao local, atiraram contra Jenival e fugiram em seguida. Policiais da 3ª CIPM fizeram buscas na região, mas ninguém foi preso.

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CORREIO*/ARQUIVO Calyton Leão tinha 35 anos

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