Correio da Bahia

Presidente do Senado confirma oficialmen­te filiação ao PSD

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MUDANÇA O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), oficializo­u a decisão de mudar de partido e se filiar ao PSD, legenda comandada pelo ex-ministro Gilberto Kassab. Dessa forma, Pacheco avança para a pretensão de se candidatar ao Palácio do Planalto em 2022. O senador negocia a filiação desde que recebeu o apoio do PSD para a eleição da presidênci­a do Casa e havia confirmado a aliados sobre a decisão. Até a última quinta-feira (21), porém, quando era perguntado de forma aberta, Pacheco dizia que estava refletindo.

"Comunico que, nesta data, tomei a decisão de me filiar ao PSD, a convite de seu presidente, Gilberto Kassab. Agradeço aos filiados,

Em nota, o PSD disse que Gilberto Kassab defende a candidatur­a de Pacheco à Presidênci­a da República

colegas e amigos do Democratas de Minas Gerais e de todo o país o período de convivênci­a partidária saudável e respeitos", afirmou Pacheco em uma publicação no Twitter nessa sexta-feira (22). Ao longo do "namoro" entre o presidente do Senado e sua nova casa, Kassab fez diversos elogios ao seu novo colega de partido.

O presidente do Senado agradeceu ao DEM, que se uniu ao PSL, e desejou boa sorte ao novo partido criado na fusão, o União pelo Brasil. "Meus agradecime­ntos especiais ao presidente ACM Neto pela atenção a mim sempre dispensada e manifesto meus votos de sucesso ao recém-criado União Brasil, na pessoa de seu presidente, deputado Luciano Bivar”.

Com a filiação de Pacheco, o PSD passará a ter 12 senadores e continua como a segunda maior bancada do Senado. Segundo a rede de TV

CNN Brasil, o PSD pretende fazer uma força-tarefa para atrair Geraldo Alckmin. O partido considera importante ter um político com o histórico do ex-governador de São Paulo; haveria, também, o interesse do partido em adquirir um palanque expressivo em São Paulo.

A cerimônia de filiação acontecerá na manhã da próxima quarta-feira (27), no Memorial JK, em Brasília, em Brasília. A escolha do local, segundo o partido, é uma referência a semelhança­s políticas entre o ex-presidente Juscelino Kubistchek e Pacheco.

"Além de estar na capital política do país, o centro cultural construído para homenagear o mineiro Juscelino Kubistchek confere à cerimônia o simbolismo que Kassab passou a construir ao defender o nome de Pacheco como possível candidato à Presidênci­a pela legenda", escreveu o partido.

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