Correio da Bahia

COLNAGO ASSUME A SECRETARIA DE TESOURO

- Geraldo Bastos edição geraldo.bastos@ redebahia.com.br

Após a debandada de secretário­s, o ministro Paulo Guedes iniciou nessa sexta-feira (22) a recomposiç­ão de sua equipe no Ministério da Economia. Durante entrevista coletiva, ele anunciou que o chefe da Assessoria Especial de Relações Institucio­nais do Ministério da Economia, Esteves Colnago, será o novo secretário de Tesouro e Orçamento, no lugar de Bruno Funchal.

Pesou a favor de Colnago o fato de ele ter bom trânsito no Congresso - algo que a equipe econômica precisa bastante no momento. Além disso, ele foi ministro do Planejamen­to no governo Michel Temer, quando acumulou experiênci­a na área.

No início do governo, ele ocupou o posto de secretário especial adjunto de Fazenda. Ele é mestre em Economia pela Universida­de de Brasília e foi presidente dos conselhos de administra­ção da Casa da Moeda, de recursos do Sistema Financeiro Nacional e de administra­ção do BNDES.

Já o economista Paulo Valle será o novo secretário do Tesouro Nacional. Ele irá substituir Jeferson Bittencour­t. Paulo Valle tem uma longa carreira no serviço público. Foi subsecretá­rio de Previdênci­a Complement­ar na extinta Secretaria Especial de Previdênci­a e Trabalho do Ministério da Economia e subsecretá­rio da dívida pública do Tesouro Nacional de 2006 a 2015. Antes, exerceu o cargo de coordenado­r-geral de operações da dívida pública de 1999 a 2006, tendo liderado a implantaçã­o do programa Tesouro Direto.

Bittercour­t e Funchal pediram demissão na quinta-feira (21), após a manobra liderada pelo Centrão e pela ala política do governo para afrouxar o teto de gastos para gastar mais em ano eleitoral. Também deixaram o ministério a secretária-especial-adjunta de Tesouro e Orçamento, Gildenora Dantas, e o secretário-adjunto do Tesouro Nacional, Rafael Araújo.

Guedes lembrou que os ex-secretário­s trabalhara­m com as equipes que elaboravam a proposta do auxílio no Congresso. "Eu soube 24 horas antes só que Funchal e Jeferson pediriam para sair. Eles negociaram, negociaram, e de repente disseram que iam sair. Os secretário­s disseram que estávamos furando o teto, eu falei que furamos no ano passado para atender a saúde", relatou.

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