Correio da Bahia

AGENDA DE TK, O REI DO BAR

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SÁBADO

DOMINGO

20h30 Villa Armazem

Vila do Bem Terminal Náutico saudei o público enchendo o meu chapéu de vaqueiro de cerveja, o pessoal gostou demais de ver eu bebendo no chapéu. A agenda e o fluxo de shows vem trazendo desafios, que é justamente dosar uma quantidade de bebida que não tire o equilíbrio do cantor”, completa, aos risos.

Seu mais novo sucesso, disponível nas plataforma­s musicais, não fala propriamen­te do bar, mas da falta dele. Intitulado de Fui Parar no Cabaré, o single conta um fato que incomoda milhões de baianos pré-pandemia. Buscar um lugar para a saideira em dia de reggae. O problema é que o cidadão da música não acha canto nenhum e acaba parando no cabaré. Depois, precisa explicar para a companheir­a sobre o canhoto de pagamento no digníssimo recinto.

O SUCESSO

Curiosamen­te, apesar de anos na estrada, foi justamente neste momento de reabertura que ele viu o sucesso crescer, principalm­ente nos barzinhos da Pituba. Seu título de rei dos bares também é recente. “Foi no dia 24 de julho deste ano, para ser preciso, que nasceu TK o Rei do Bar, no evento Bordel do TK. De lá para cá estamos construind­o essa nova história de quase 3 meses”, disse TK, natural de Itabuna, que conta como foi curioso seu sucesso nascer justamente nesta pandemia, ou melhor, após o período de fechamento na área de shows.

“O projeto Rei do Bar surgiu exatamente nesse cenário da reabertura gradativa. É um desafio enorme manter todos os protocolos, principalm­ente aqui na Bahia, onde extravasar é palavra de ordem para os baianos. Ficar sentado na mesa enquanto a sua maior vontade é levantar e dançar é muito sacrifican­te em Salvador, a capital da alegria”, conta TK, que respeita todos os protocolos de segurança.

TK é para todos os gostos. Além do sertanejo e da sofrência, o Rei tempera seus shows com a percussão do axé, um estilo que ele se diz fã. “Sou carnavales­co de nascimento. Nasci dia 7 de fevereiro de 1989, uma terça de Carnaval em Itabuna. Salvador é sim a terra do axé. Inclusive sou fã demais do estilo. Tem espaço para todos sim, inclusive a nossa essência permeia arrocha, que é baiano, e elementos do piseiro. Quero inserir elementos percussivo­s nessas duas vertentes que permeiam o nosso show. Uma percussão bem animada e alegre pra fundir com a alegria deste retorno depois de um período tão triste da pandemia”, diz.

A carreira de TK começou em 2017, quando decidiu largar o emprego numa multinacio­nal e viver da música. Como todo sonho, ele teve seus obstáculos. Tocava em micaretas pelo interior, casamento, eventos e aniversári­o de bonecas. Cantava de tudo, incluindo axé. O reconhecim­ento chegou quando começou a abrir os ensaios do É O Tchan. Toda esta bagagem ele leva para seu público, principalm­ente dos barzinhos.

“A gente trabalha muito pensando no público, desde o fechamento do show até o dia do espetáculo. E chegar lá e perceber que a galera compareceu para prestigiar enche você de alegria e energia para fazer a sua noite ser inesquecív­el. Começo observando como está o clima de cada um para direcionar o repertório com intenção de agradar a maioria. E nisso rola troca, a galera que conduz o show junto comigo”, completa. A troca é bem intensa. “TK, meu filho. Seu show foi destruição. Ninguém conseguiu trabalhar no outro dia”, disse um fã, nas redes. Esse rei sabe tratar bem seus súditos.

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