Bruno Reis discute subsídio com relator
TRANSPORTE PÚBLICO O prefeito de Salvador, Bruno Reis, se reuniu ontem, em Brasília, com dirigentes da Frente Nacional de Prefeitos (FNP) e parlamentares para discutir o projeto que prevê o subsídio do governo federal para o transporte público urbano. Se aprovada pela Câmara dos Deputados, a proposta destinará R$ 5 bilhões para financiar a gratuidade oferecida a idosos no sistema.
A audiência contou com a participação do deputado federal Isnaldo Bulhões (MDB/AL), relator da matéria no Congresso Nacional. Segundo ele, “a perspectiva é chegar a um texto final que atenda às necessidades das cidades e possamos colocar em votação na
4,40 reais é o preço da passagem de ônibus em Salvador; ela pode subir se PL não for aprovado
próxima semana”.
O encontro teve ainda a participação do presidente da FNP e prefeito de Aracaju, Edvaldo Nogueira; o prefeito de Ribeirão Preto (SP) e secretário-geral da FNP, Duarte Nogueira; e o deputado federal baiano Mário Negromonte Jr. (PP).
Bruno Reis, que é vice-presidente de PPPs e Concessões da FNP, contou que tem tomado diversas medidas para evitar reajuste na tarifa em Salvador, como a isenção do ISS e de outras taxas, além de ter aberto mão das outorgas. “O subsídio é para compensar as perdas que tivemos durante a pandemia e o aumento do preço do diesel. Duas situações que impactaram os municípios e o transporte público”, afirmou ele.
Para Reis, o subsídio para o transporte público que tramita no Congresso Nacional é fundamental para manter o serviço e evitar que a passagem suba para R$ 4,90 hoje, ela custa R$ 4,40. “Sendo aprovado, nós vamos fazer uma articulação junto ao governo federal para que o projeto possa ser sancionado”, disse.
Para o presidente da FNP, Edvaldo Nogueira, prefeito de Aracaju/SE, a reunião foi positiva e a expectativa é por melhorias no texto para aprimorar o sistema de transporte público no país. “Ficamos muito animados, porque o deputado [relator] firmou um compromisso conosco de apresentar o relatório até a próxima semana para, até o final de maio e início de junho, o projeto ser votado pelo Congresso Nacional. Se aprovado, serão R$ 5 bilhões a serem destinados aos municípios.”