Trânsito está mais letal na Suburbana
Avenida já soma 27 acidentes e três mortes em 2022, segundo dados da Transalvador
A Avenida Afrânio Peixoto, conhecida como Suburbana, é a via de Salvador com maior registro de mortes por acidentes de trânsito no primeiro trimestre deste ano. Dados da Transalvador mostram que, de janeiro a março, foram 27 colisões, sendo 24 com feridos e três com óbitos no logradouro. A suburbana está em terceiro lugar no registro de acidentes por fluxo na capital. Nessa modalidade, a Avenida Luiz Vianna Filho (Paralela) aparece em primeiro lugar, com 44 colisões; seguida pela Octávio Mangabeira, 39. A Antônio Carlos Magalhães (ACM), com 24 ocorrências, é a quarta colocada no ranking.
Sem mortes registradas de janeiro a março, a Avenida Octávio Mangabeira, na orla da Boca do Rio, foi cenário de um capotamento essa semana, que resultou na morte de Sandra Tales de Jesus Santos, de 36 anos. O acidente que a vitimou ocorreu na madrugada de segunda-feira (09), quando Sandra, o marido dela, que estava ao volante, a filha e outros três menores voltavam de uma festa.
“Todos esses ficaram bem, não tiveram nada. [...] Só ela [Sandra] que foi arremessada para fora do carro porque estava sem cinto, sentada no fundo, para cuidar das crianças. Os outros eu creio que também estavam sem, mas não foram arremessados. Ela estava atrás e do lado da porta lateral", contou o irmão de Sandra, Marcos Sales. Ele ainda conta que não teve contato direto com o cunhado, no entanto, soube que no depoimento, ele confirmou ter assumido a direção após uso de bebida alcoólica.
Segundo a analista de transporte e tráfego Cristina Aragón, a desobediência às leis de trânsito acarreta em uma série de erros que culminam em graves acidentes. Falta de atenção aos sinais de trânsito, sono e embriaguez são alguns dos descuidos comuns e que tornam as avenidas mais perigosas.
“O álcool, apesar de ser uma droga lícita, é ilícita quando você está dirigindo.