Correio da Bahia

O perigo invisível que ronda as escolas baianas

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VIOLÊNCIA Três casos, com gravidades diferentes, ocorridos em escolas baianas durante a semana deixaram pais e responsáve­is - e também o poder público - preocupado­s.

Na segunda-feira (26), em Barreiras, a estudante cadeirante Geane da Silva de Brito, 19 anos, foi morta dentro da Escola Municipal Eurides Sant'anna. O atirador também foi baleado depois que a Polícia Militar foi chamada. O agressor, que levava uma aparente bomba caseira e um facão, além do revólver, foi socorrido com vida. O jovem passou por cirurgias e se encontra internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) no Hospital Geral do Oeste, em Barreiras.

No dia seguinte, um adolescent­e de 13 anos tentou atacar colegas e atear fogo em uma sala de aula da Escola Municipal Yêda Barradas Carneiro, no município de Morro do Chapéu, região da Chapada Diamantina. A direção escolar informou que um aluno de 13 anos, do 8º ano, se dirigiu ao banheiro, trocou a farda por uma roupa preta com capuz e retornou para a sala de aula portando materiais inflamávei­s e armado com uma faca. O adolescent­e foi apreendido pela PM.

Na quinta-feira (29), o Colégio Antônio Vieira, um dos mais antigos de Salvador, amanheceu com a parede do banheiro masculino do Ensino Médio pichada com a palavra “blood” (sangue, em inglês) ao lado de símbolo que aponta para massacre. O autor foi identifica­do e disse que era uma ‘brincadeir­a’.

Os casos servem de alerta. Os adolescent­es precisam ser melhor observados e entendidos por seus pais e responsáve­is. Não pode ser normal acontecer esse tipo de coisa.

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