Sob o Sol de Pituaçu
A mística de que restaurantes muito grandes não vingam na capital baiana está caindo por terra. Prova disso é o imponente prédio construído na orla de Pituaçu para abrigar o 705 Restaurante e Bar, que completou um ano essa semana e ofereceu um jantar preparado por cinco chefs premiados e lotação esgotada.
O espaço, comandado pela empresária Tamires Araújo, é um equipamento moderno, que tem à frente da cozinha o experiente chef Jadson Nunes. Na quarta (28), ele dividiu os fogões com Fabricio Lemos, Lisiane Arouca, Ricardo Brito e Cadu Moura, numa experiência gastronômica harmonizada com rótulos fornecidos pela Decanter.
Os dois andares bem decorados, ambos com vista privilegiada para o mar, foram montados com três ambientes: salões (térreo e superior), adega e um atraente lounge bar. Vale destacar a enorme e bem equipada cozinha, que também ocupa dois níveis do imóvel, além de uma área exclusiva para eventos.
Espaçoso e confortável, o 705 tem projeto arquitetônico da dupla Jean Sagot e Thais Abreu, que além da decoração, caprichou também na acústica – um dos pecados de muitos restaurantes da cidade –, permitindo um convívio tranquilo dos comensais, mesmo com a ocupação máxima que é de até 250 pessoas. Outro ponto positivo é o estacionamento próprio com 50 vagas.
Mas o melhor do 705 está na sua cozinha, que passeia entre o clássico e o mediterrâneo, com rasantes na comida latina numa pegada bem contemporânea. O acerto está na escolha de Fabrício Lemos, dono do Ori, Origem e Omí, para imprimir o