Ataque a sinagoga de Jerusalém deixa sete mortos e três feridos
24H MUNDO
TENSÃO EM ISRAEL Um ataque cometido no fim da tarde de sexta-feira nos arredores de uma sinagoga de Jerusalém deixou pelo menos sete mortos e três feridos. O homem apontado como atirador também foi morto posteriormente pelas forças de segurança de Israel, segundo informações da polícia local.
“Como resultado do ataque a tiros, foi determinada a morte de sete civis, e três outros foram atingidos com graus adicionais de ferimentos”, acrescentou a polícia, segundo informações fornecidas às agências internacionais de notícias .
O ataque ocorreu por volta das 20h15, horário local, perto de uma sinagoga na rua Neve Yaakov. O suposto autor do atentado, disse as autoridades de Jerusalém, fugiu do local em um veículo, mas foi morto após um tiroteio com as forças policiais de Israel.
O incidente ocorre 24 horas após o dia mais mortal para os palestinos na Cisjordânia em mais de um ano, segundo registros da CNN. Na quinta-feira, as forças israelenses mataram nove palestinos e feriram vários outros na cidade de Jenin, de acordo com o Ministério da Saúde da Palestino.
Um décimo palestino também teria sido morto no mesmo dia, durante a sucessão de episódios que a polícia de Israel classificou de “distúrbios violentos” perto de Jerusalém.
O Departamento de Estado dos Estados Unidos condenou o “aparente ataque terrorista” em Jerusalém. “Isso é absolutamente horrível”, disse o vice-porta-voz do departamento no governo Joe Biden, Vedant Patel.
“Nossos pensamentos, orações e condolências vão para os mortos e feridos neste hediondo ato de violência”, destacou. Patel disse que os EUA “ainda estão reunindo informações”, mas que o governo dos EUA está mantendo “contato direto com nossos parceiros israelenses”.
A União Europeia, a França e o Reino Unido também condenaram o tiroteio. “Estou chocado com os relatos do terrível ataque em Neve Yaakov esta noite. Atacar fiéis em uma sinagoga em Erev Shabat é um ato de terrorismo particularmente horrível. O Reino Unido está com Israel”, escreveu Neil Wigan, embaixador britânico em Israel, por meio de postagem no Twitter.
O embaixador da UE em Israel, Dimiter Tzantchev, também condenou o que chamou de “violência sem sentido”, dizendo em seu perfil no Twitter: “O terror nunca é a resposta”.
No mesmo compasso, a embaixada francesa em Israel tuitou que o incidente foi “ainda mais desprezível, porque foi cometido neste dia de lembrança internacional do Holocausto”.
GUERRA DA UCRÂNIA O Ministério de Relações Exteriores do Japão anunciou na sexta-feira que irá aplicar novas sanções à Rússia em reação ao conflito na Ucrânia, “com o objetivo de contribuir com os esforços internacionais para se chegar à paz internacional visando a solução da questão, em linha com as medidas tomadas por outros grandes países”.
Segundo documento publicado no site do ministério, pessoas físicas e jurídicas listadas pelo governo japonês terão seus pagamentos e transações restritas e 49 entidades russas não receberão qualquer tipo de exportação vinda do Japão, dando ênfase a itens que possam “desenvolver a capacidade militar da Rússia”.
De acordo com o governo japonês, todos os nomes listados para sanções são “indivíduos considerados diretamente envolvidos na anexação da República Autônoma da Crimeia e da cidade de Sevastopol ou na desestabilização da parte oriental da Ucrânia”. O cerco também se estende a 14 ucranianos do leste e do sul do país que teriam apoiado a Rússia diretamente na invasão.
No mesmo dia, o Conselho da União Europeia (UE) decidiu prorrogar as sanções à Rússia até 31 de julho deste ano, devido à continuidade do conflito com a Ucrânia, que completará um ano em 24 de fevereiro. Assim como o governo japonês, a UE afirmou que adotaria as medidas restritivas econômicas contra os russos também por se opor à invasão do país.
A UE ampliou as atuais sanções sobre pessoas físicas e jurídicas que envolvidas na anexação da Crimeia e de Sevastopol. Em nota, o conselho diz que o bloco ~se mantém resolutamente ao lado da Ucrânia e do seu povo e está inabalável no seu apoio à independência”.